Polícia Federal desmente vereadora de Quixadá que perde o controle e ataca instituições, advogados e parlamentar

- por
  • Compartilhe:

A vereadora de Quixadá Mônica Pelegrine (PT), candidata nas últimas eleições sustentando-se em uma liminar e que é figura recorrente envolvida em polêmicas, mais uma vez se ver em maus lençóis. É que um laudo recente da Polícia Federal contradiz a versão inverídica e fantasiosa da parlamentar que afirmava que sua assinatura havia sido falsificada por terceiros em fichas de filiação e desfiliação do Partido Renovação Democrática – PRD.

A análise grafoscópica concluiu que as assinaturas foram feitas pela própria vereadora, contrariando a narrativa sustentada por ela de que teria sido vítima de fraude partidária. Ao sustentar a narrativa fantasiosa, Mônica Pelegrine não somente mentiu e enganou seus eleitores como também induziu ao erro o Poder Judiciário que acreditou na boa-fé e na palavra de Mônica Pelegrine ao conceder-lhe uma liminar permitindo-lhe concorrer no último pleito eleitoral.

Laudo da PF confirma autenticidade da assinatura de Mônica Pelegrine

O laudo oficial é taxativo ao afirmar que os documentos periciados apresentaram “prevalência de convergências grafoscópicas” com o padrão gráfico fornecido pela vereadora. Os peritos identificaram semelhanças evidentes nos traços, pressão, forma das letras e dinâmica de escrita, concluindo que todas as assinaturas partiram do mesmo punho — o da própria parlamentar. Outro ponto contestado pela defesa da vereadora quixadaense foi a autenticidade do selo de reconhecimento de firma anexado aos autos. No entanto, o laudo pericial também foi taxativo nesse aspecto: “O selo de autenticidade aposto no documento […] é materialmente autêntico. Não foram identificados vestígios de transplante ou de adulterações documentais nos selos extrajudiciais.”

Laudo da PF também confirmou a autenticidade do selo extrajudicial

Inconformada com a situação e após ter sido desmascarada por um dos órgãos mais sérios e de maior credibilidade do país que é a Polícia Federal, a parlamentar mais uma vez perdeu o controle e partiu para o ataque contra a própria PF, o Presidente do PRD, Johnson Pinheiro, advogados que tiveram acesso ao processo e até mesmo um colega vereador, que também é advogado e acessou o processo. Tentando se vitimizar da situação e utilizando tom intimidador e ameaçador, Mônica Pelegrine divulgou um vídeo em suas redes sociais em que aparece na Delegacia de Quixadá, e em suas palavras desferiu toda sua ira contra o editor-chefe do Portal Revista Central e colega de Legislativo, Jackson Perigoso, além dos advogados que tiveram acesso ao processo, mencionando nominalmente os doutores Maikon Cavalcante e Adrycia Fernandes. A vereadora argumenta que ambos não teriam legitimidade para acessar os autos, entretanto, o artigo 7º, inciso XIII, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia), garante aos advogados o direito de examinar processos públicos, mesmo sem procuração, desde que não estejam sob sigilo — como é o caso do processo em questão.

As recentes declarações da vereadora nas redes sociais têm causado agitação nos bastidores políticos e jurídicos da cidade. Fontes do Sistema Monólitos de Comunicação indicam que a Justiça deverá julgar, em breve, a ação caluniosa que Mônica moveu contra o PRD, além do pedido de cassação de seu diploma por filiação partidária irregular. Os advogados citados por ela em vídeo publicado podem, ainda, acionar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção Sertão Central do Ceará para que se manifeste diante do ataque público à classe.

A conduta da vereadora, cada vez mais isolada politicamente e sem nenhuma credibilidade em suas palavras e narrativas, ameaça corroer o mínimo capital político que mantém no município de Quixadá, sobretudo, pela conduta de vitimismo que tenta passar a população. Com sua postura controversa, tendo órgãos da justiça e a Polícia Federal reprovando suas condutas dificilmente os quixadaenses vão acreditar que ela fala a verdade e que a Polícia Federal, a Justiça e a imprensa estão mentindo, e ela, sozinha, está falando a verdade. Com o julgamento em desfavor de Mônica Pelegrine, a Câmara Municipal deverá sofrer muito em breve alterações em seu quadro de vereadores.

Confira abaixo o laudo final da Polícia Federal.




Deixe seu comentário

Os comentários do site Monólitos Post tem como objetivo promover o debate acerca dos assuntos tratados em cada reportagem.
O conteúdo de cada comentário é de única e exclusiva responsabilidade civil e penal do cadastrado.