Quixadá: Sargento da PM acusado de homicídios é preso durante audiência por ameaçar e coagir testemunha do processo

- por
  • Compartilhe:

O juiz Dr. Welithon Alves de Mesquita, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Quixadá, decretou a prisão preventiva do Sargento da Polícia Militar Everaldo Moreira Florêncio durante audiência realizada no dia 27 de novembro de 2025, após constatar provas de que o réu ameaçou uma das testemunhas do processo, onde responde por homicídios, por meio de mensagens enviadas via WhatsApp de seu próprio telefone. A decisão está registrada oficialmente em ata e assinada digitalmente pelo magistrado.

“Acolho a representação do Ministério Público e DECRETO A PRISÃO PREVENTIVA do réu EVERALDO MOREIRA FLORÊNCIO, para garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal, nos termos dos arts. 312 e 313 do CPP.”

O promotor Dr. Jairo Pereira Pequeno Neto requereu a prisão preventiva após ter vistas a provas robustas de inquérito policial, onde constatou que o réu Everaldo Moreira Florêncio: enviou mensagens com ameaças de morte à testemunha e à sua família, tentou manipular o andamento do processo, violou medidas cautelares, colocou em risco a instrução criminal.

A prova decisiva foi confirmada em inquérito pela Polícia Civil, onde demonstra que o celular usado para enviar as ameaças pertencia ao próprio Everaldo.

Esta é a terceira vez que o sargento é preso referente ao processo de homicídio. Em 2019, foi preso junto com oito pessoas em operação conjunta do NUINC/MPCE e DHPP/PC-CE, incluindo seu irmão Edwardes Moreira Florêncio e seu pai, Edivardo Florêncio de Almeida.

O sargento Everaldo acumula acusações por homicídios qualificados, tráfico de drogas, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, corrupção, peculato, desobediência, deserção, crimes militares, intimidação de testemunhas e obstrução de Justiça.

 

 




Deixe seu comentário

Os comentários do site Monólitos Post tem como objetivo promover o debate acerca dos assuntos tratados em cada reportagem.
O conteúdo de cada comentário é de única e exclusiva responsabilidade civil e penal do cadastrado.