Minitornado assustou agricultores em Banabuiú

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A famosa cena de pessoas fugindo desesperadas de um tornado, comum em filmes norte-americanos, não está tão distante da nossa realidade como se pensava.

No ano passado, pelo menos três “minitornados” foram registrados no Ceará. Entre eles nos municípios de Jaguaribara e Senador Pompeu, a 227 e 275km da Capital, respectivamente. Em fevereiro 2010, o fenômeno já havia acontecido em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Segundo informações de populares, o último aconteceu ontem, dia 24, à tarde e atingiu a localidade de Jurema Velha, no município de Banabuiú, a cerca de 55km do Município de Quixadá, e foi registrado por moradores e agricultores daquela localidade.

Informações de pessoas que presenciaram a cena relataram que tudo aconteceu muito rápido e que surgiu como um funil vindo do céu, em seguida o fenômeno arrastou cadeiras que encontrava-se no terreiro das casas e chegou a arrancar também o telhado de algumas residências.

“O vento foi muito forte, chegou inclusive a arrancar várias árvore” disse Manoel Aldenir Rodrigues, morador da localidade para nossa reportagem.

O agricultor Aluísio Rodrigues da Silva disse que “tudo foi rápido mais que pedimos muito a Deus que aquele acontecimento tivesse fim”, e que os mesmos lembraram ainda dos acontecimentos que foram fatos nos últimos dias no Japão.

Quando o fato aconteceu não chovia, mas logo depois da passagem do “vendaval” houve uma chuva muito forte. Inicialmente, os moradores acreditavam tratar-se de ”uma nuvem chupando água”. A ocorrência, deixou alguns estragos mais ninguém ficou ferido.

Segundo o gerente do Departamento de Meteorologia da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), David Ferran, a formação de tornados é comum durante o período chuvoso, apesar de não ser freqüente.

Porém, é difícil aferir se a freqüência deles está aumentando, pois, são muito localizados e duram de dois a três minutos. Assim, os equipamentos metereológicos não conseguem detectar a formação das nuvens associadas aos tornados. “A melhor detecção acaba sendo o olho humano”, diz. A popularização de máquinas digitais e celulares pode explicar a maior incidência de registros no Estado.

Foto: Ilustrativa (de um dos minitornados registrados ano passado no estado).




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