Devo alertar, antes de tudo, que a opinião a seguir é do autor, livre como é para escrever neste site; não representa necessariamente o que pensa o Sistema Monólitos. A liberdade de expressão e opinião é plenamente respeitada nesta empresa de comunicação e é com base nela que exponho o que penso, conforme o texto a seguir. Não busco, com isto, convencer ninguém, mas apenas pensar junto com as pessoas a respeito dos últimos acontecimentos sobre o carnaval em Quixadá.
O que significa o cancelamento do patrocínio público ao carnaval de Quixadá? Em poucas palavras, limpas e secas, significa que Quixadá está nas mãos da gestão mais desorganizada das últimas décadas. E não adianta tentar transformar a desorganização em heroísmo, porque não é por esta estrada que a realidade caminha.
Deve-se deixar claro que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) não possui poder para impedir as prefeituras de financiar carnaval. O que o TCM pode é fazer recomendações e alertar para situações com potencial de trazer prejuízos aos municípios. As prefeituras, por sua vez, acatam se quiserem. Será que o Prefeito de Quixadá fez isto? Não necessariamente, pois após conhecer o parecer do TCM, ele ainda tentou salvar o patrocínio da Prefeitura à festa, como deixaram claro os assessores que participaram, na manhã desta quinta-feira, da programação de uma rádio local. Porém, a força da pressão popular, junto com a constatação tardia de que seria inviável gastar quase 400 mil reais do Fundo Geral numa festa, fizeram com que o prefeito recuasse. Recuou à força. Mas recuou. Do ponto de vista econômico foi algo positivo. Do ponto de vista político-administrativo, nas entrelinhas que só a boa observação é capaz de captar, um desastre!
A culpa não é do TCM. O TCM determinou na última segunda-feira, 24, que os municípios que decidissem manter gastos com Carnaval deveriam prestar informações detalhadas que justificassem a viabilização do evento. O detalhamento deveria incluir dados sobre o histórico do volume de visitantes no período, a previsão de aumento na lotação de hotéis, na venda de combustível, dentre outros. Parece que Quixadá não foi capaz de justificar o empenho. A culpa, assim, é da falta de organização e planejamento antecipado!
De fato, uma coisa nisso tudo é certa: faltou projeto para captar recursos federais e estaduais com o objetivo de bancar a festa, como sempre houveram. Faltou organização. E na falta destas coisas, a saída foi se voltarem contra o Fundo Geral do Município. Uma lástima! Ainda bem que recuaram do absurdo.
O Governo do Estado, por exemplo, divulgou recentemente a lista de municípios que tiveram projetos para o carnaval desaprovados pelo Sistema de Incentivo Estadual de Cultura (Siec). Foram, ao todo, 49 projetos rejeitados. O ponto positivo é que pelo menos foi feita uma tentativa. Quixadá, no entanto, não aparecia nem mesmo nesta lista de desaprovados porque, na verdade, nenhum projeto com este objetivo foi apresentado ao Governo Estadual. Falta, portanto, projeto. Falta planejamento. Falta organização. E é melhor a administração ouvir essa verdade que cura do que continuar caminhando nessa mesma passada rumo ao completo caos.
Por outro lado, 59 projetos apresentados por prefeituras cearenses foram aprovados pelo Siec, e estas administrações contarão com um financiamento total de R$ 1.060.000,00 para as festas que irão promover no Ceará. O objetivo do Siec ao tornar tal financiamento disponível foi valorizar as manifestações populares dedicadas à diversão, folias e folguedos, realizadas entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março. Não é o caso da desorganizada administração de Quixadá que, por sua incapacidade de apresentar projetos neste sentido, acabou lançando toda a responsabilidade da festa em cima dos blocos locais.
Para se ter uma ideia, o Bloco Bixo Papão, por conta própria, apresentou projeto ao Governo do Estado e conseguiu captar R$ 11.000,00 para os seus festejos de carnaval. Como é, então, que um bloco de carnaval consegue aprovar um projeto junto ao governo do Estado e uma prefeitura não consegue? Esse despreparo é simplesmente inadmissível, intolerável!
Não adianta, agora, querer transformar a desorganização em heroísmo. O único heroísmo nessa história toda só pode ser atribuído aos blocos Crocodilo, Bixo Papão e Camaleão & Cia. Estes sim, do caos estão tirando motivação e união para enfrentar a ingerência pública. E isto é positivo.
Resta, agora, saber como os recursos do Fundo Geral, que seriam aplicados no carnaval, serão utilizados. Entra em cena, neste caso, o papel dos vereadores. Eles deverão acompanhar de perto o desenrolar desta história, inclusive verificar até que ponto a desorganização comprometeu os cofres públicos.
O cancelamento do patrocínio da prefeitura ao carnaval 2014, embora positivo do ponto de vista econômico, pois evita sangrar desnecessariamente o Fundo Geral, junta-se aos absurdos verificados no carnaval de 2013, ao cancelamento do Pula-Fogueiras, à não realização de nenhuma comemoração no Dia do Município e produzem, pela força do absurdo que tudo isto é, um forte grito ao prefeito: já se passaram 14 meses de gestão e as coisas continuam desconexas, não alinhadas, fora de controle e prejudiciais à imagem da Terra dos Monólitos. Do jeito que a coisa anda, ou a ficha dos administradores cai ou as ruas de Quixadá tenderão a ficar como as de Baturité: lotadas de revoltados. E lidar com ruas barulhentas, prefeito, é muito mais difícil do que lidar com esta crítica justa e produtiva, dita na calma, sem raiva, sem carros queimados, sem bombas, sem reforço policial e sem capas de jornais. Recado dado.
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OBS: Horas depois da publicação desta matéria, o Prefeito Municipal de Quixadá, João Hudson Rodrigues Bezerra, determinou que a verba que seria usada do Fundo Geral do Município para a realização do Carnaval Popular de Quixadá 2014, fosse destinada para a compra urgente de medicamentos para o abastecimento dos postos de saúde e do Hospital Municipal de Quixadá Dr. Eudásio Barroso.
essa gestão não tá lá essas boas não,,to dizendo isso p/ depois não dizerem q estou defendendo a Gestão,! mas num eram vcs mesmo quem criticaram quando a prefeitura ia promover o carnaval.???????!!!!!!!!! dizendo q numa seca a prefeitura ainda ia fazer carnaval, disseram tambem q, a prioridade era a saúde,! como se o dinheiro q fosse liberado p/ o carnaval pudesse ser gasto com saúde,! criticaram tambem por era caro,! se teve anos ai q o carnaval de Quixadá foi montado só com bandas grande,por q não podia esse ano,??!! como comunicadores,pessoas devem ter convicção do estão postando,!!! Pois burro é quem não ver a contradição,! resumindo é, se fizer ta errado,, se não fizer ta errado tambem,, afinal o q é certo,??! não existe outra opção,, só fazer ou não fazer,! então,?!!!!!!!! quero ver se alguem é inteligente p/ concordar, ou me dar uma resposta convicente
essa gestão não tá lá essas boas não,,to dizendo isso p/ depois não dizerem q estou defendendo a Gestão,! mas num eram vcs mesmo quem criticaram quando a prefeitura ia promover o carnaval.???????!!!!!!!!! dizendo q numa seca a prefeitura ainda ia fazer carnaval, disseram tambem q, a prioridade era a saúde,! como se o dinheiro q fosse liberado p/ o carnaval pudesse ser gasto com saúde,! criticaram tambem por era caro,! se teve anos ai q o carnaval de Quixadá foi montado só com bandas grande,por q não podia esse ano,??!! como comunicadores,pessoas devem ter convicção do estão postando,!!! Pois burro é quem não ver a contradição,! resumindo é, se fizer ta errado,, se não fizer ta errado tambem,, afinal o q é certo,??! não existe outra opção,, só fazer ou não fazer,! então,?!!!!!!!! quero ver se alguem é inteligente p/ concordar, ou me dar uma resposta convicente
Me perguntaram qual seria a diferença entre a administração João 10 e uma lata cheia de mer#$% !
Eu respondi:
A diferença está na lata.
Eu acertei !!!!
O que vejo em toda esta história da administração de Quixadá é uma total falta de responsabilidade. As pessoas que assessoram o prefeito estão se aproveitando da incompetência do mesmo e fazem uma grande farra com os recursos públicos do município de Quixadá à revelia da ignorância de seu povo. O pior é que ainda há pessoas que dizem: “tudo está muito bom”.
É, portanto, muito fácil ludibriar o povo, quando este não tem a sensibilidade ou a capacidade de perceber que está sendo enganado. Assim, os caras de pau que administram nosso município estão se saindo muito bem, graças à inocência e à falta de visão da maioria dos quixadaenses.
ISSO NÃO É RECADO JAIME ARANTES! ISSO SIM, É UMA ORIENTAÇÃO, ELES DEVERIAM AGRADECER A VOCÊ JÁ QUE A MÍDIA PAGA POR ELES NÃO O FAZ.
E OUTRA COISA, ESSA GESTÃO NÃO A PIOR DAS ÚLTIMAS DECADAS, MAS A PIOR DE TODAS NA HISTÓRIA POLÍTICA DE QUIXADÁ
pessoas comentando que o prefeito foi sensato, uma pinóia esta sensatez, ele recuou pq não tem como justificar o injustificável, o quarto carnaval mais caro do Ceará, se fosse sensato não teria nem iniciado o processo licitatório, agora eu pergunto este recurso de R$ 379.0000,00 já que ia pagar o carnaval e nao vai mais , vai ser gasto com que, e como podemos acompanhar se vai realmente para algo útil, fica de olho TCM, Ministério Público, estamos diante de uma administração desastrosa, calamitosa, Quixadá pede socorro vejam as pesquisas.
Significa que essa é uma gestão incompetente, pois se tivéssemos tudo caminhando dentro da normalidade, como os servidores em dia por exemplo, nao existiria problema em realizar o carnaval.
O prefeito João ja conseguiu acabar com o Pula Fogueira e agora acabou com o Carnaval. Fez o que prometeu em campanha. Vou mudar o Xadá. E mudou só que para muito pior.
Parabens ao pessoal dos blocos,so uma dica…os folioes dos blocks brinquem sem rivalidade,pos o slogan da festa e da Paz!pot isso facam bonito,que e Para que now visitantes possamos aplaudir e poser relatar aqui!boa festa pra todos…a todos is blocos facam bonito na avenida.
A incompetência é tão grande que até aquele velho clichê falso de que o que é gasto no carnaval é recuperado com o turismo caiu por terra, pois não conseguiram comprovar que o turismo compensa o que é gasto no carnaval. Eiêê !!
Recado muito bem dado, Parabéns Jaime pela sua brilhante opinião.