Hoje, 28 de maio de 2014, a Biblioteca Pública Municipal de Quixadá está completando 41 anos de existência. Mais de quatro décadas devotadas à difusão do conhecimento e da cultura entre a população quixadaense e de outras localidades.
Neste dia, gostaria de fazer uma reflexão acerca de seu atual estado, não só físico, mas também quanto a seu desprestígio ante a população e ante as autoridades.
Essa instituição que tanto fez pelos estudantes do Sertão Central encontra-se hoje necessitada de ações em regime de urgência no que se refere à sua estrutura.
É inconcebível termos em pleno 2014 uma área de estudos que não oferece o mínimo de conforto e de bem-estar aos seus usuários. As altas temperaturas impossibilitam o desenvolvimento cognitivo de qualquer pessoa. Nossa querida biblioteca necessita de uma climatização, de mesas e cadeiras confortáveis, de um ambiente que propicie ânimo a quem vê nos estudos uma ferramenta de transformação das realidades.
O acervo precisa de uma renovação, o saber contido nos livros é fundamental para quem realmente desenvolve a arte de pesquisar, de desenvolver dissertações bem fundamentadas. Algo que não é possível unicamente com o uso da internet.
Como funcionário que fui desta instituição, pude conhecer, in loco, a realidade vivenciada pelos servidores que lá estão lotados. Pude perceber que a falta de condições de trabalho, contribui para o surgimento de algumas enfermidades. E que a falta de reconhecimento faz com que a autoestima seja abalada. São seres humanos, são trabalhadores que carecem de um olhar voltado para as suas realidades. Não são oferecidos cursos de capacitação, não lhes é assegurado insalubridade, como outros funcionários de biblioteca têm.
Nesse dia, parece que não há muito o que comemorar. É como se um parente querido estivesse internado em uma UTI. E os agentes funerários só aguardando o último suspiro para fazerem suas abordagens em busca de seus lucros.
Mas é isso: pode estar na UTI, mas não morreu. E enquanto há vida, há esperança.
Texto de Edney Limah
Como cidadão e filho de gente humilde de Quixadá, fui utilitário da Biblioteca, até porque meus professores à época sempre estimulavam em classe a procura de artigos e a leitura de livros relevantes da literatura nacional e internacional. Depois de formado venho a muito doando livros e revistas a biblioteca, já fiz até campanha em redes sociais, mas como não é algo que dê aporte e dividendos políticos para os diversos projetos de poder existentes no município nunca essas campanhas tiveram apoio dos meio de comunicações instalados no município.
Vejam que é a única biblioteca pública e que deveria estar bem equipada, mas a atual gestão não vê isso. Verbas tem mas atual gestão, pelo tudo indica, não tem capacidade de ver que é um dos instrumentos para desenvolver a educação e no combate à violência, ao marasmo e mesmice que toma conta desta cidade nos finais de semana. Para ser prefeito tem que ter coração também, sensibilidade, e acima de tudo ser uma pessoa de visão ampla e também uma pessoa culta, sem estar amarrado a interesses de alguns grupos…
essa biblioteca de Quixadá sempre foi assunto de descaso,, lembro q, fui fazer um conserto naquele local aos 05 anos atras os coitados dos funcionários tavam tentando fazer uma vaquinha p/ autorizar o concerto,, sai disse passo depois p/ saber o resultado nunca mais pesei lar, kkk