Monólitos Post

O Prefeito de Quixadá, João Hudson Bezerra, parece mesmo determinado a prosseguir teimando na mesma linha de atuação.

Após perder quase todo o seu secretariado, entre eles nomes de grande influência, tais como do advogado e controlador do município, Weiber Queiroz Cavalcante, acusado de corrupção pelo Ministério Público, o prefeito não se movimenta na direção de uma formação nova, mais técnica, e pretende dar mais poder a seus parentes.

Ângela Brenna Calixto Pereira e Rena Calixto, duas sobrinhas do prefeito, são cogitadas para assumir ainda maior poder na prefeitura, embora a atuação delas tenha sido, até agora, desastrosa. A gestão de João Hudson é pífia, não produz resultados práticos, é pouco organizada, e tem feito o povo sofrer muito. João, porém, não parece disposto a deixar para trás os nomes que representam continuidade do método de atuação até agora completamente ineficaz.

A situação do prefeito está se complicando muito. Embora o MP não tenha ainda apontado o nome dele como envolvido em esquemas de corrupção e fraudes, é de se perguntar até quando a Câmara Municipal permanecerá inerte, sem assumir sua responsabilidade de verificar o assunto por si mesma.

A verdade é que motivos para afastar o prefeito não faltam, o que impede essa atuação da câmara são projetos políticos particulares de um e de outro que exigem apenas a hora mais certa para fazê-lo. Enquanto isso, o povo continua com uma gestão de papel.

Mas independente do que a Câmara faça ou deixe de fazer agora, existem enormes forças políticas em Quixadá só esperando as eleições deste ano passarem para cassar João Hudson.

Diante deste quadro assombroso para si, o prefeito não consegue absorver a lição e persiste no mesmo método capenga de gerir o município. Suas escolhas tendem a indicar continuidade, não renovação. O desastre político está logo ali na esquina.