A gestão do atual prefeito de Quixadá, João Hudson Bezerra (foto em destaque), tem sido indubitavelmente ruim, o que faz o já sofrido povo deste município sofrer ainda mais. Infelizmente, não se vê nada de futuro nesta gestão. Falta planejamento, faltam projetos significativos e sobram demandas cada dia mais urgentes.
Bagunça é apelido, pois o que temos visto em termos de administração é um nível de incompetência e despreparo sem precedentes.
Falar sobre a situação da saúde, por exemplo, já virou clichê jornalístico, e não é exagero dizer que a maneira como esta pasta tem sido tratada ultrapassou há muito os limites da simples irresponsabilidade. A gestão da saúde em Quixadá é hoje um porrete cruel nas mãos de uma administração sem rumo.
Parece brincadeira, mas esse agouro materializado não tem sido ruim para todos. Alguns políticos estão usando o sofrimento decorrente desta lambança para aumentar seu patrimônio eleitoral.
Os relatos recebidos pelo editor desta coluna são de arrepiar a espinha. Os discursos feitos por algumas lideranças, especialmente nos distritos, objetivam transformar essa desordem toda em degraus para o poder. Quanto mais sofrimento o povo tiver, mais fácil será chegar ao poder, essa é a lógica maquiavélica seguida.
Consequentemente, o esforço destes políticos não é para oferecer melhorias, e sim para que a situação piore mais ainda, com a finalidade de serem vistos como a única esperança, os donos da solução e do alívio.
Um povo desesperado fica suscetível a cometer cada burrice!
Usar a desgraça como pedestal não é a única coisa questionável na conduta de tais líderes. O problema, ainda mais feio, é que eles não querem que nada seja feito para aliviar o sofrimento popular. Qualquer iniciativa neste sentido pode acabar sendo ridicularizada, desqualificada e ter suas motivações questionadas sem piedade. Esta tem sido, de fato, a tônica dos discursos de alguns.
O jornal Diário do Nordeste mostrou, neste último domingo, 17, o exemplo da Caravana do Coração, iniciativa de alguns profissionais médicos que tem levado saúde para os mais pobres em Quixadá. De acordo com o idealizador da ação, o médico cardiologista Dr. Ricardo Silveira, a ideia objetiva contrabalançar, dentro do possível, o caos que se verifica nos serviços públicos.
“Não se trata de uma solução definitiva para os problemas que tem a má gestão da saúde como fonte, mas de puro e simples humanitarismo mesmo; é a ideia de fazer o que estiver ao nosso alcance para oferecer os cuidados que as pessoas merecem”, defende o médico. Ainda assim, as Caravanas do Coração tem sido alvo do ataque de políticos que veem no caos e na continuidade dele a garantia de dividendos eleitorais.
A política do quanto pior melhor é uma triste realidade em Quixadá. Esse tipo de comportamento lança dúvida sobre o que move certas lideranças em suas atividades, se é o amor ao povo ou ao poder. Traz grande descrédito condenar ações que melhoram a vida das pessoas, independentemente das ideologias defendidas pelas partes envolvidas.
O futuro inspira cuidados, pois quem vê no sofrimento do povo qualquer utilidade para si não tem outra coisa a oferecer a não ser ilusões. Como diria Jean-Jacques Rousseau: “Maquiavel, fingindo dar lições aos príncipes, deu grandes lições ao povo.” Entenda quem quiser!
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O povo só tem o que merece! Se votou num João ninguém é pq queria ser assim tbm… Aguenta Xadá…..
Não devemos mais nem pensar o porquê desses tais gestores aventureiros terem sido eleitos, o porquê de tanta gente ainda sem noção. Deletemos, ou seja, sempre devemos apagar o nome dessas pessoas nas nossas mentes, pois pessoas que não sabem administrar pessoas que só se lembram das pessoas pobres nas campanhas para as eleições, devem ser esquecidas.