Onde você quer dar ainda mais poder ao PT?

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O Partido dos Trabalhadores (PT), outrora sinônimo de ousadia e inovação na implantação de políticas públicas apresentadas na propaganda oficial como revolucionárias, experimenta, talvez, o seu pior momento no cenário nacional. Não é para menos. O PT quebrou o Brasil.

Os trabalhadores descobriram que o êxito das ações governamentais petistas tinham prazo de validade curto. Basta ir ao supermercado para perceber que esse prazo já venceu. E nem adianta o blá blá blá de que tantos milhões saíram desta para aquela classe social. Isto não convence mais ninguém e nem dá substância para que a opinião pública aceite essa descida desenfreada na ladeira da incompetência administrativa.

O fato é que o esforço petista não foi para oferecer à nação um plano sustentável e de longo prazo para o desenvolvimento do país. E isto é óbvio quando nos voltamos para o fato de que o PT quebrou o Brasil.

O que mais revolta, no entanto, é que o governo petista quer corrigir seus erros metendo a mão no bolso da nossa gente. Mais impostos, mais cobrança, aumento de tarifas, aumento de taxas, aumento, aumento, aumento e aumento. É esse o jeito que o PT encontrou para corrigir um erro que ele mesmo criou? Não é a toa que a popularidade da presidenta anda oscilando abaixo da inflação. Nunca se viu isso na história deste país.

Até mesmo os mais fervorosos defensores do petismo estão desanimados. Eles até tentam se empolgar, mas o fim do mês chega rápido e, com ele, a conta de luz com suas bandeirinhas vermelhas, sinal de que o Brasil não é, nem de longe, aquilo que em campanha o PT disse que era. Os marqueteiros do PT ofereceram-nos a visão de uma árvore frondosa, de largo tronco, alta e imponente. Só esconderam que o tronco estava oco. A verdade, porém, já apareceu.

Em Quixadá, o PT é o mesmo de sempre. Não se oxigena, não se renova, não faz gestos de que pretenda passar por uma reformulação em sua maneira de atuar, nem em campanha, nem na lida com as demandas populares.

Mesmo perdendo o discurso da mudança nacional, o PT daqui ainda quer que o povo o alimente. Deseja refrescar-se novamente no poder. Voltar a tomar a prefeitura em suas mãos para oferecer o que é especialista em fazer: o básico.

O problema é que, embora o básico possa até ser melhor do que o desastre administrativo atual, não leva, de fato, à nada, exceto ao “quase”. Em cada oportunidade que teve, o PT transformou Quixadá na “terra do quase”, deixando prejuízos financeiros, projetos inacabados e ações judiciais a perder de vista pela recuperação de rios de dinheiro que não se sabe, até hoje, em que bolso desaguou. E quem sabe não fala, claro.

Sim, o PT já realizou coisas boas por Quixadá. Isto é inegável. Mas até que ponto tais atos não foram, na realidade, apenas uma cortina de fumaça para esconder ações sub-reptícias que tanto atrasaram nossa terra? Algumas coisas dão o que pensar.

Houve anos em Quixadá, durante governos do PT, que ninguém morreu e ninguém comeu carne no município. Pelo menos é isso o que aponta o fato de que durante vários anos nenhum centavo foi arrecadado com as atividades do matadouro público ou da antiga Empresq, atual Demasp. Ora, nenhuma obra justifica que montanhas de recursos do povo tenham, possivelmente, beneficiado um ou dois indivíduos.

Tudo bem. As voltas que o mundo dá cobram um preço alto de quem não teme suas medidas de reparação. Se o PT sofre hoje é porque fez por onde. Mas o partido ainda quer mais. Por isso, cabe a pergunta: Onde você quer dar mais poder ao PT? 

EDITORIAL

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