A operação fiel da balança, comandada pelo Ministério Público e que afastou o prefeito de Quixadá Ilário Marques e três de seus secretários por envolvimento em um suposto esquema de corrupção dentro da Prefeitura, tem refletido no munícipio. É que sem confiar nos demais assessores diretos do gestor afastado, o novo chefe do Executivo quixadaense, João Paulo Meneses, exonerou todos os secretários do petista, inclusive os membros do setor de licitação.
O prefeito em exercício demonstra que irá dar uma cara nova a gestão. Para isso, com cautela, tem buscado conhecer o real cenário financeiro e econômico da prefeitura, razão pela qual, de acordo com pessoas próximas a ele, não exonerou a equipe de seu antecessor na semana em que assumiu o cargo.
João Paulo herdou uma administração que era bastante criticada pela desorganização em vários setores básicos. O legado deixado pela gestão afastada são ruas esburacadas, faltas de remédios nos postos de saúde, pífios resultados na Educação, poder público desacreditado, perseguição a trabalhadores, desvalorização dos direitos fundamentais, obras paradas ou sem sair do papel e gestores envolvidos em escândalos de corrupção.
As exonerações, na sua maioria realizada no último dia 31 de agosto, eram esperadas e cobradas pela população quixadaense que pelo cenário de crise institucional cobrava uma mudança repentina no secretariado municipal, entretanto João Paulo preferiu manter até o fim do mês passado parte dos assessores para não comprometer o andamento de algumas ações do Executivo.
O prefeito em exercício havia exonerado apenas os secretários envolvidos no suposto esquema de propina comandado, de acordo com que diz o Ministério Público, por Ilário Marques. Entre eles estava a chefe de Gabinete, Ana Patrícia Martins, que foi substituída por Flávio Fernando Torreão.
Nas próximas horas e dias João Paulo deverá anunciar os novos secretários, que, de acordo com que espera a população e com o que é especulado nos bastidores políticos da Terra dos Monólitos, não deve ser ninguém ligado à gestão afastada.










E nós concursados,queremos o que mesmo?
Que ele homologue logo esse concurso e chame a quem de direito para assumir seus postos que ralaram muito pra serem aprovados.