Por descaso da gestão de Ilário Marques, UPA de Quixadá poderá ficar sem alvará sanitário e perder recursos vindos do Ministério da Saúde

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Após o afastamento do prefeito Ilário Marques (PT) por investigação em um suposto esquema de corrupção na operação Fiel da Balança, o descaso de sua gestão na prestação de serviços básicos à população vem aparecendo. O então diretor geral da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Quixadá, Raul Dinelly, comunicou ao novo chefe do Executivo quixadaense, João Paulo de Meneses, que a Unidade de Pronto Atendimento do município corre sério risco de ficar sem receber recursos vindos do Ministério da Saúde e poderá parar suas atividades por ter o alvará sanitário suspenso uma vez que administração afastada não realizou a requalificação necessária para obter tanto os recursos, como o documento.

A UPA de Quixadá passou, no início de junho, quando Ilário ainda não havia sido afastado do cargo de prefeito, por uma inspeção da Coordenadoria de Urgência e Emergência do Estado e da Vigilância, Sanitária que solicitaram a gestão afastada a correção de algumas inconformidades que estavam comprometendo os serviços prestados naquele estabelecimento de saúde, entretanto o pedido não foi acatado pelo petista. Os órgãos de fiscalização detectaram que faltam desde profissionais a material de limpeza.

A inspeção foi realizada no último dia cinco de junho, mas apenas dois meses e meio depois, no dia 22 de agosto, é que o diretor da UPA reportou a situação ao Executivo Municipal. Em ofício reportado ao prefeito em exercício, Raul Dinelly informa que faltam equipamentos, profissionais e materiais para que os serviços regulares sejam prestados aos quixadaenses “deverão ser providenciado em caráter de emergência”. Em uma tabela com inconformidades que precisam ser sanadas, o dirigente daquela unidade de saúde diz que é preciso adquirir fardamentos, telefones, colchões, macas para transporte de pacientes, material de limpeza, lixeiras, baldes e manutenção em aparelhos, como raio-x, por exemplo.

O que tem causado decepção a administração interina é o pouco-caso do prefeito Ilário Marques e sua equipe com os interesses do município. Numa área fundamental como a Saúde é inadmissível que o prefeito tenha sido omisso e deixado a UPA sucateada. Vale lembrar que João Paulo de Meneses só recebeu o ofício do diretor da UPA no dia 30 de agosto, ou seja, quase três meses depois da inspeção dos órgãos de fiscalização. Omissão total do petista que diz ter zelo com a coisa pública. Quem paga a conta? A população, que pode ficar sem atendimento; o novo chefe do Executivo quixadaense, que tem que resolver o problema deixado pelo gestor afastado e Raul Dinelly, que foi exonerado no último dia 31 de agosto.




Comentários

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  1. É 13 de novo ferrando o povo

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