Moradores comemoram a perfuração poço profundo pela Funasa no Ceará
A escassez d’água vivida por milhares de cearense foi mostrada no jornal Diário do Nordeste de segunda-feira (11), que deu destaque, também, ao trabalho dos órgãos que procuram minimizar a situação de quem precisa do liquido cada vez mais precioso.
Em Quixadá, por exemplo, o principal reservatório do município está com menos de 1% da capacidade total e a situação é preocupante. O jornal mostrou a dificuldade dos moradores de Várzea da Onça, distrito que fica distante 25 quilômetros da sede do município, onde as famílias, cerca de 600, precisam comprar carradas d’água por R$ 80, cada, para matar a sede e poder tomar banho, lavar as louças e as roupas.
Com a dificuldade vivida pelos cearenses, instituições como a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) realizam trabalho para amenizar a falta d’água e o Diário do Nordeste deu destaque ao trabalho coordenado pela Superintendência do órgão no estado. O jornal lembrou que a atuação do órgão na perfuração de poço era “tímida”. Em 2017, a Funasa entregou em todo o estado apenas 22 poços. Ao assumir a Superintendência da Funasa, o médico Ricardo Silveira, lançou o programa PerfuraAção, que, em apenas um ano, abriu 330 poços em 33 municípios cearenses, principalmente no Sertão Central.
A ação assim como a construção de unidades sanitárias e habitacionais deu visão a Fundação que passou a ser conhecida pelos cearenses. “O que foi noticiado pelo Diário é justamente a importância do nosso trabalho a frente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), que é o de levar alegria, prosperidade e esperança ao homem do campo. Quando o nosso trabalho é reconhecido e mostrado, eu e minha equipe nos empenhamos mais ainda em atender a quem precisa do nosso trabalho. Não mediremos esforços para garantir qualidade de vida aos cearenses”, disse Ricardo Silveira.
Ainda de acordo com a Superintendência estadual do órgão, para este ano, há recursos garantidos para perfuração e instalação de novos poços profundos. Além das três máquinas perfuratrizes, a Funasa financia os estudos de viabilidade da perfuração.
