Quixadá: Abandonados pela prefeitura e sindicato, professores protestam e cobram reajuste salarial

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A praça José Linhares da Páscoa, no centro de Quixadá, foi palco, na manhã desta quarta-feira (20), de mais uma manifestação do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsep), mas não para cobrar os direitos dos professores e sim para fazer críticas ao Governo Bolsonaro, que assumiu a Presidência da República  no início de janeiro deste ano.

A ordem da direção dos Sindsep é sempre cobrar ao Governo Federal, independentemente das medidas adotadas pela Presidência. “A ideia é que a gente ocupe o Congresso Nacional e fazermos a mesma coisa que fizemos com o Temer. A Graça Costa praticamente acampou no Congresso Nacional. A ideia é fazer atos e mais atos contra a Reforma da Previdência”,  disse Luciene Oliveira, da Diretoria do Sindicato.

Já as reivindicações dos servidores do município de Quixadá, para o Sindsep, fica em segundo Plano. Enquanto municípios como Mombaça e Banabuiú, no Sertão Central, já reajustaram os salários dos professores, em Quixadá, os profissionais do Magistério ainda esperam, desde janeiro de 2018, por 3,81% referente aquele ano e também por 4,17% de reajuste deste ano.

Abandonados e indignados, um grupo de professores fez uma  manifestação contra o Sindsep no evento na praça José Linhares da Páscoa. Eles cobravam “Reajuste do Magistério Já!”, palavras mostrada em cartaz.

Durante o ato no centro da cidade, o sindicato se limitou a apenas dizer que na quinta-feira (21) terá uma audiência com o prefeito Ilário Marques(PT), para “negociar” os direitos dos servidores de Quixadá, mas só passaria o resultado do encontro com a gestão somente no sábado, dia 23.




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