Os estados do Nordeste do país, até 2017, tinham, em média, mais de 90% de seus territórios sofrendo com a estiagem, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Naquele ano, 176 municípios dos 184 do Ceará, eram afetados pela seca, ou seja, 97, 8% do território cearense. Já estados como Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte tinham, respectivamente, 93,8; 91, 9 e 91% de seus territórios sofrendo com a estiagem.
Mesmo com as chuvas dos dois últimos anos, a região ainda sofre com a falta d’água. Percebendo que poderia ir além do seu trabalho à frente da Superintendência da Funasa no Ceará, o médico Ricardo Silveira em encontro com o presidente do órgão no país, nesta quarta-feira (28), propôs criação de um Comitê de Superação dos Efeitos da Seca no Nordeste. Silveira quer amenizar as dificuldades vividas pelo homem do campo em toda região.
O presidente da Funasa, Ronaldo Nogueira, gostou da ideia e acena para que seja colocada em prática e em uma reunião que será realizada em junho, onde já será escolhido o coordenador geral do comitê.
O superintendente da Funasa no Ceará informou sobre o comitê de combate aos efeitos da seca em suas redes sociais e ressaltou que os trabalhos serão realizados em breve. “Será feito um diagnóstico, bem como metas serão traçadas para diminuir os efeitos da seca em todo o Nordeste brasileiro”, disse Ricardo Silveira.



