Em abril deste ano, a operação “Casa de Palha” foi deflagrada pelo Ministério Público, para investigar a existência de corrupção na Prefeitura e na Câmara Municipal de Quixadá. A operação apontou para a existência de crimes de fraude em licitações, peculatos e outro ilícitos ligados à realização de obras de engenharia no município de Quixadá.
Durante a operação foram presas sete pessoas, dentre elas o presidente da Câmara, Ivan Construções (PT), que foi preso preventivamente e afastado das funções. Também foi decretada a prisão do genro de Ilário Marques (PT) e, naquela data, era diretor executivo do Consórcio de Saúde de Quixadá.
Na época foi decretada, também, a prisão de Ricardo de Sousa Araújo. O Ministério Público já entregou três denúncias contra Ricardo de Sousa Araújo, que está sendo acusado dos crimes de peculato-desvio, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
No último dia 06 de agosto o juiz Dr. Adriano Ribeiro Barbosa Furtado, da 3ª Vara da Comarca de Quixadá, indeferiu o pedido de revogação de prisão preventiva impetrado pela defesa de Ricardo de Sousa Araújo. De acordo com a decisão do magistrado, “Permanecem presentes os indícios de autoria do crime, os quais embasaram a denúncia e a segregação cautelar”.
Além disso, na peça, o juiz aponta o acusado como um dos “líderes” do esquema criminoso. “Veja-se, ainda, que, em razão das características da conduta delituosa narrada no procedimento investigatório do Ministério Público, a prisão preventiva do requerente – apontado como um dos líderes do esquema delituoso – é medida que se impõe para cessar sua escalada criminosa, bem como para acautelar o meio social, seriamente abalado diante da suposta empreitada delituosa levada a efeito na administração de um município pobre como Quixadá.” narrou o magistrado.
A operação “Casa de Palha” é a maior operação de combate a corrupção no município de Quixadá e faz uma verdadeira devassa na farra com dinheiro público na administração municipal. A cada dia surgem novos fatos que demonstram o altíssimo nível de corrupção instalado nos poderes Executivo e Legislativo da Terra dos Monólitos, com isso novos desdobramentos deverão surgir.
Abaixo você confere a decisão do juiz da 3ª Vara da Comarca de Quixadá.


