Monólitos Post

Por essa, os quixadaenses e pacientes de outros municípios do Sertão Central não esperavam: É proibido adoecer, pois o Hospital Municipal Eudásio Barroso, em Quixadá, não tem um número de telefone fixo disponibilizado para atendimento à população. Quem precisa ser atendido com urgência, bem como de uma ambulância para socorrer um enfermo, por exemplo, tem que rezar e contar com a sorte, pois o canal de comunicação entre a equipe do estabelecimento de saúde com as pessoas são dois telefones públicos, um que fica do lado de fora da unidade de saúde e outro que fica na recepção. E pasmem, em um deles não é possível ouvir o toque do aparelho.

A equipe da TV Monólitos recebeu a denúncia e confirmou esta triste realidade passo a passo. Primeiro  a reportagem realizou uma pesquisa no Google e ligou para o número que chamava que caia. Depois, foi até o hospital e ratificou que o número conseguido pela Internet é o do orelhão que fica no Eudásio Barroso e que é utilizado pelos funcionários para atendimento ao público. Foi confirmado também que há um telefone público na recepção.

Durante a matéria, uma mulher que trabalha na Secretaria de Saúde do Estado realizou uma ligação para que uma criança pudesse receber atendimento e ficou surpresa com a situação e desorganização da unidade hospitalar. Muito provavelmente, se fosse a mãe da criança, ela teria que gritar: Socorro, chama alguém aí. Mas, felizmente, neste caso,  Um funcionário do Eudásio Barroso, a pedido da reportagem, atendeu a ligação daquela secretaria.

A reportagem mostra, também, que a filha de uma paciente não conseguia contato com o hospital. A jovem relata a dificuldade de comunicação. Além disso, a equipe da TV Monólitos, ao procurar a Direção do Hospital Municipal, foi intimidada por duas pessoas, mas conseguiu mostrar os funcionários confirmando que o telefone usado por quem necessita do atendimento são os dois orelhões e um celular que a população não tem conhecimento do número.

Assista reportagem completa.