A perseguição do prefeito de Quixadá, Ilário Marques (PT) aos integrantes da Banda de Música Municipal Mestre Nabor Crebillon tem feito com que conjuntos musicais de outros municípios do estado saiam em defesa dos músicos quixadaenses.
Quixadá está sem a Banda Municipal porque o petista, desde que não conseguiu aprovar o Projeto de Lei 39/2019, que tinha por objetivo extinguir o auxilio financeiro aos músicos, busca prejudicar os jovens. No início da atual gestão, o prefeito havia reduzido o valor do auxilio de meio salário mínimo para R$ 400,00 (quatrocentos reais), depois a sede da banda foi interditada e agora, após ter o projeto rejeitado pelos vereadores, o alcaide resolveu acabar com a banda Mestre Nabor Crebillon.
Com as proximidades do Dia do Município de Quixadá, que acontece no próximo dia 27, sem banda para tocar nas festividades de comemoração da emancipação política e administrativa da Terra dos Monólitos, o prefeito convidou a Orquestra de Sopros de Aracoiaba para fazer a vez da banda, mas recebeu um não como resposta, pois os integrantes deste conjunto musical são solidários aos músicos quixadaenses que sofrem uma implacável perseguição por parte do alcaide.
Em resposta ao município de Quixadá, a Orquestra de Sopros de Aracoiaba expõe total indignação a atitude do alcaide de acabar com a Banda de Música Municipal Mestre Nabor Crebillon. “Ao não realizar o concerto na cidade de Quixadá, esperamos demonstrar todo o nosso respeito, carinho, admiração e apoio a esta excelente banda. Fechar uma banda é inaceitável, fechar uma banda é silenciar sons que podem salvar vidas, fechar a banda de Quixadá é privar seus munícipes de ter acesso gratuito à cultura”, diz trecho do documento.
A atual situação pela qual passa a Banda de Música de Quixadá nunca havia sido registrada em 51 anos de existência. Abandono, perseguição e descaso com o importante equipamento da Cultura quixadaense tem chocado a população. A perseguição por parte do prefeito se intensificou após os integrantes da banda ter realizado campanha para que o Projeto de Lei 39/2019 fosse rejeitado. Para os jovens a aprovação do projeto além de prejudicar a banda, faria com que o alcaide estivesse se eximimo da responsabilidade de pagar retroativos aos integrantes da banda, uma vez que, desde que assumiu, a chefia do Executivo, Ilário Marques diminuiu o valor da bolsa descumprindo uma lei municipal de 1992 que garantia meio salário mínimo aos músicos.
Abaixo você confere a nota da Orquestra de Sopros de Aracoiaba.
