A situação administrativa do município de Quixadá vai de mal a pior. Com o prefeito, Ilário Marques (PT) governando por força de liminar, conseguida após ele ser afastado pela justiça, em agosto de 2018, a pedido do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) que o acusa de comandar um esquema de corrupção que o repassava propina oriunda dos serviços de coleta de lixo, nenhum deputado ou senador deu credibilidade ao alcaide.
De acordo com o jornal Diário do Nordeste, os parlamentares que fazem parte do Congresso Nacional não repassaram sequer um real, oriundo do valor de R$ 15,9 milhões em emendas que cada um tem direito, ao petista. Ao que tudo indica pelo desgaste, falta de apoio e pelo histórico sombrio. Não há quem queira ter o nome atrelado a quem é investigado e que foi condenado por falsificação de documentos.
De acordo com decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ilário Marques (PT) cometeu ato de improbidade administrativa ao adulterar documento público para burlar fiscalização do INSS, com deliberada má-fé, ferindo assim os princípios da Administração Pública. Neste caso, o petista vem sendo condenado desde outubro de 2011, quando a 23ª Vara Federal de Quixadá, no processo nº 0000465-67.2006.4.05.8101 confirmou o crime praticado pelo prefeito.
Pelas atitudes do alcaide mais uma vez quem perde são os quixadaenses que terão um município que sofrerá sem o impacto econômico gerado por grandes obras. As emendas dos deputados e senadores poderiam ser destinadas para áreas que estão padecendo com o descaso da gestão comanda por Ilário Marques, como saúde, educação, infraestrutura, entre outras.
No Sertão Central, apenas Quixadá e outros cinco municípios menores deverão ficar sem receber verbas oriundas de emendas dos parlamentares do Congresso Nacional, como Choró, Milhã, Pedra Branca e Solonópole. Já em todo o estado são 55 municípios que poderão ficar sem receber a ajuda dos deputados e senadores.
Vale destacar que as administrações que deverão receber os maiores valores são: Caucaia, com R$ 8,3 milhões; seguida de Granja, com R$ 7 milhões; Sobral, com R$ 6,1 milhões e Fortaleza, com R$ 5,9 milhões.


