O prefeito de Quixadá, Ilário Marques (PT), informou, em live realizada durante o final da manhã desta quarta-feira (6), que irá endurecer as medidas de fiscalização impostas pelo decreto do Governo Municipal durante o período de quarentena.
A partir da próxima sexta-feira (8), até o dia 20 de maio, todos os ambulantes estarão impedidos de comercializar suas mercadorias, sobretudo no centro da cidade. Ilário Marques diz que não vai “tolerar” este tipo de trabalho e quem descumprir as ordens poderá ter seus produtos apreendidos. “Já não é permitido o comércio ambulante sem ser autorizado e, agora, no decreto não é permitido de jeito nenhum o comércio ambulante. Então, nós estamos aqui, hoje e amanhã, dizendo que não vamos tolerar o comércio ambulante, principalmente na parte central da cidade”, afirmou o alcaide.
Além do comércio informal, as lojas que estavam funcionando com meia porta aberta deverão parar totalmente suas atividades. O prefeito informou que, caso algum lojista descumpra a medida, poderá utilizar o uso de força policial. “Todas as lojas que estejam com meia porta aberta sob o pretexto de que está fazendo entrega, que está fazendo delivery, não poderão permanecer abertas”, informou.
O chefe do Executivo quixadaense disse, também, que estuda a possibilidade de fechar as ruas de acesso ao quarteirão onde fica a agência da Caixa Econômica Federal. “Nós estamos estudando, inclusive, a necessidade de fazermos o bloqueio com tapume de todo o quarteirão de frente a Caixa Econômica para ali entrar apenas pessoas com senha”, comentou o petista.
Atualmente, de acordo dados atualizados às 14h10min desta quarta-feira (6) pela Secretaria de Saúde do Estado, Quixadá é o município do Sertão Central com mais casos da COVID-19, 67 ao total. Já o prefeito Ilário Marques informou, na live, que a Terra dos Monólitos tem dois casos a mais do que é informado pelo Executivo estadual, totalizando 69. Ele disse ainda que três pessoas estão na UTI e outras duas na enfermaria do Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), todas infectadas pelo novo coronavírus. Além disso, outras 72 estão sob investigação.


