Em plena pandemia, prefeitura de Quixadá pretende gastar mais de R$ 1,5 milhão em serviço de vigilância eletrônica

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Embora o prefeito de Quixadá Ilario Marques (PT) negue fatos que são publicados no Diário Oficial dos Municípios, como a homologação da licitação que pretende gastar quase dois milhões de reais para palestras, eventos e oficinas, em meio a pandemia do novo coronavírus, a gestão pública local continua usando o meio para da publicidade aos seus atos.

No Diário Oficial do último dia 7 de maio, a prefeitura publicou o extrato de contratos para a contratar a prestação de serviço de vigilância eletrônica, nada de anormal. O que assusta é o valor: R$ 1.609.808,00 (um milhão, seiscentos e nove mil, oitocentos e oito reais).

O extrato de contratos foi assinado um mês após o estado do Ceará decretar o isolamento social, o que diminuiu o fluxo de pessoas nas ruas nos municípios, inclusive em Quixadá, onde o comércio foi fechado para evitar a proliferação do coronavírus. Com o investimento há de se perguntar: A violência na cidade aumentou durante a pandemia?

Vale destacar que o contrato é realizado por diversas secretarias, entretanto quase metade do valor está dividido entre a Secretaria de Saúde e Educação, uma que poderia investir no combate à proliferação e tratamento da COVID-19 e outra que está com as aulas paradas. R$ 465.474,00 (Quatrocentos e sessenta e cinco mil e quatrocentos e setenta e quatro reais serão desembolsados pela Saúde e mais de meio milhão de reais pela Educação, que vai investir, R$ 592.449,00 (quinhentos noventa dois mil, quatrocentos e quarenta e nove reais) em vigilância eletrônica.




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