A cada 1.000 crianças nascidas em Quixadá, 19 morrem, aponta IPECE

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Os dados divulgados no Perfil Básico Municipal 2014, documento criado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), aponta o município de Quixadá como tendo uma das mais altas taxas de mortalidade infantil do Sertão Central do Estado.

O documento traz dados fornecidos pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará e permite a compreensão de que nos últimos sete anos o combate à mortalidade infantil praticamente não evoluiu no município. De 20,26 mortes a cada 1.000 nascidos vivos em 2007, o número diminuiu pouco e foi para 19,33 em 2013.

Ainda que não seja um dado alarmante, considerando as causas das mortes, algumas vezes além do controle de esforços externos, é preciso verificar que o número continua acima da média do Estado, que é de 16,26.

INFANTIL

HISTÓRICO NACIONAL

De acordo com o Ministério da Saúde, as causas da mortalidade infantil no Brasil se alteraram ao longo das últimas décadas. Nos anos 80, as principais causas eram as doenças infectocontagiosas, mas nas décadas seguintes as mortes provocadas por essas doenças diminuíram porque mais crianças passaram a ser vacinadas e também porque foram introduzidas novas vacinas, como a da haemophilus, que reduziu os casos de meningites e pneumonias provocados por essa bactéria.

Houve também a redução das mortes por diarreias em razão de melhorias na alimentação e nas condições sanitárias e  ambientais da população, e da ajuda trazida pelo Programa de Saúde da Família. De 1990 a 2007, a taxa de mortalidade infantil do país passou de 47,1 crianças mortas por cada 1000 nascidas vivas, em 1990, para 19,3/1000, em 2007, e o número prossegue diminuindo.




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