Silvia Helena Oliveira dos Santos (foto), 39 anos, dona de casa, está revoltada com uma situação pela qual passou no domingo, dia 2 de fevereiro, no Hospital Eudásio Barroso, em Quixadá, município do sertão central cearense.
Dona Silvia tem um filho especial, de apenas 14 anos, identificado nesta reportagem apenas pelas iniciais M.J.S.S.(foto circulada). O rapaz é autista, sofre com crises de epilepsia e limitações de natureza mental. “Ele não entende nada, é totalmente dependente para tudo e não tem raciocínio”, conta Littbarski Santos (foto), irmão do rapaz especial. A família tenta fazer o melhor possível para oferecer boas condições à criança.
No domingo, dia 2, o rapazinho passou mal e caiu, machucando o rosto. A queda abriu um corte significativo na altura da sobrancelha esquerda, produzindo sangramento que a família não conseguiu conter. Imediatamente o rapaz foi levado para a emergência do Hospital Eudásio Barroso. Ao chegar lá, porém, a família teve de esperar muito, apesar do rapaz continuar sangrando e dando sinais de que desmaiaria a qualquer momento.
“Eu imaginava que meu irmão receberia um tratamento mais prioritário, não apenas por causa do sangramento intenso no rosto dele, mas inclusive por causa de suas condições especiais”, relata Littbarski Santos.
O garoto continuava piorando, o sangramento não cessava, e ninguém vinha para atendê-lo. A espera na emergência do Eudásio Barroso se tornou angustiante para a família. Há certa altura da espera, o rapaz ferido passou a sofrer convulsões intensas, o que finalmente chamou a atenção dos profissionais. O garoto foi levado para uma sala e medicado. O sangramento, porém, continuava.
As enfermeiras conduziram o jovem para ser atendido por um médico. Após averiguar o corte, o médico determinou que o local do ferimento passasse por uma limpeza e, depois, fosse suturado. No entanto, pasmem! Não havia material para realizar o procedimento no Hospital Eudásio Barroso. Nem mesmo curativos simples estavam à disposição da equipe médica. Sem ter o que fazer, a família do rapaz o levou de volta para casa, sangrando, com o corte aberto, sujeito a infecções.
“Acho que deveriam ter dado algo para ele se acalmar e dormir. Depois poderiam efetuar o procedimento. Mas o que disseram é que o Hospital não tinha condições de realizar o procedimento e deram alta a ele naquele estado”, conta o irmão do garoto, bastante indignado. “A ferida do meu irmão está muito roxa. Até agora não conseguimos o atendimento necessário e minha mãe está limpando como pode, mas o rosto dele está muito inchado”, completa.
O Portal da Saúde, mantido pelo Ministério da Saúde, informa que, somente em 2013 (portanto, na gestão do atual prefeito), o município de Quixadá recebeu recursos destinados exclusivamente à saúde na ordem de mais de vinte milhões de reais. Por qual razão o hospital não consegue fazer a sutura de um corte na testa de um adolescente? O que isto diz sobre a atual administração de Quixadá? Que ações o Ministério Público local tem empreendido na defesa dos direitos da população? Até quando as autoridades tolerarão este caos na saúde quixadaense, caos que coloca em risco a vida dos cidadãos? Não estaria passando da hora da população, por meios pacíficos, dar um BASTA nesta situação? São perguntas que merecem respostas!
*Nomes e fotos foram autorizados pela família
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Nesse momento eu mim pergunto a onde se encontra o ministério publico,será que eles irão deixar que esse fato que aconteceu com,
essa criança fique no esquecimento,porque não há justificativa que há para a falta de material para um simples procedimento,o que eles fizeram com os MAIS DE VINTE MILHÕES DE REAIS.
Pelo que ate aonde eu sei,sabendo eu que não sou doutor e nem conhecedor da lei.eu pergunto:
1.a onde esta o conselho tutelar,acaso eles não trabalham para o comprimento e bem estar da criança e adolescente.
2.A prioridade do ministério publico e de cumprir a lei e o que esta escrito nos artigos ao qual esse orgão tem conhecimento.
3.sobre o que eu citei agora a pouco A