Filho de assentados da reforma agrária, na comunidade de Lagoa do Mato, distrito de Cipó dos Anjos, Quixadá, Eronilton Buriti iniciou sua formação política ainda na adolescência, através das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) da igreja católica, na década de 80.
Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 1992, onde permaneceu até 2005. Em 2005 deixou os quadros do PT e se filiou ao PSOL. Foi candidato a deputado federal em 2006, a vereador em 2008 e a vice-governador em 2010, todas as tentativas pelo PSOL.
É diretor do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Quixadá desde o ano 2000, tendo ocupado as funções de Tesoureiro por um mandato, de Presidente por dois mandatos e, no momento, ocupa a função de Secretário de Formação e Organização Sindical.
Eronilton é acadêmico do 7º semestre do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Católica Rainha do Sertão, também em Quixadá.
Como pré-candidato ao cargo de Governador do Ceará pelo PSOL, defende maior articulação das políticas públicas para o meio rural, objetivando o desenvolvimento da agricultura familiar como forma de geração de trabalho e renda no campo. Ele defende um conjunto de ações governamentais específicas para o semi-árido, alinhando as atividades produtivas a serem desenvolvidas na região com a sua realidade e incentivando o modelo de produção agroecológica como forma de reduzir o processo de degradação ambiental em curso no Estado.
O quixadaense acredita que tem vantagens na disputa interna com outros seis nomes apresentados pelo PSOL como pré-candidatos ao governo do Ceará. Ele afirma destacar-se especialmente no debate em torno do tema “política agrária”, que deve receber atenção prioritária do partido no próximo pleito eleitoral. Eronilton possui significativa influência entre os membros do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Resta esperar para saber se o quixadaense estará na disputa com os gigantes do PROS e do PMDB pelo Governo do Ceará.
Ele também é ligado ao esporte. Foi presidente do time do Cipó dos Anjos, em 1996, quando o campo do referido time era situado no terreno do seu Pedro Sabino. Eu, inclusive, jogava, nessa época, na escolinha do referido time. Ele era jogador de futebol também, se posicionando na época, no ataque. O apelido dele, nesse período, era “presidente”. Também nesse mesmo período, ele era fotógrafo.