A marcha da independência no Município de Quixadá, realizada neste domingo, 07, expôs um problema seríssimo de uma das maiores cidades
do Sertão Central do Estado: a ausência de arborização.
Sob um sol escaldante, milhares de crianças e adolescentes, bem como seus pais e demais cidadãos que foram ao centro daquela urbe assistir ao desfile cívico, perceberam o quanto é difícil encontrar sombra em Quixadá.
A ausência de árvores, além de afetar a estética da cidade, resulta, por assim dizer, num calor de fazer suar quem acabou de chegar do deserto do Saara. Qualquer pequena sombra, durante a espera para o desfile, foi concordemente tratada como valendo ouro. Meninos e meninas se espremiam sobre as paredes para evitar o máximo possível a exposição ao sol. Mesmo assim, foi impossível, para alguns, evitar por completo os efeitos da superexposição aos raios ultravioletas.
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Mesmo as autoridades presentes, que permaneceram o tempo todo abrigadas sob a sombra de um grande palco montado ao lado da Praça José de Barros, reclamaram do calor.
Já houve épocas em que os desfiles eram realizados ao fim da tarde, num clima mais suportável.

















Vamos ser menos sensacionalistas, o desfile foi muito bonito e organizado. Os projetos de poder devem ser no mínimo racionais, qualquer coisa unidirecional não nos serve. Façam como a Folha de São Paulo, ela tem suas opiniões, mas publica opiniões distintas da dela.