Dito de forma simples, no dia 1º de maio 25 mil quixadaenses foram à Praça José de Barros jogar bingo e dançar forró. Sobre a contagem que determinou a presença de 25 mil pessoas na praça, anunciada através do sistema sonoro em tom quase orgásmico, não duvido que seja verdadeira, aliás, em se tratando de Quixadá não duvido de absolutamente nada. Estamos numa terra em que tudo é possível. Aqui, por exemplo, a legalidade e a ilegalidade convivem harmoniosamente em nome da tradição. Nada de novidade. No Brasil todo é assim.
Alguns veículos de comunicação reclamaram pelo fato do prefeito não ter falado nada à multidão. Pois eu afirmo que poderia ter sido bem pior: ele poderia ter falado, e aí sim, seria algo ruim. Nos últimos dias, as declarações do nosso prefeito tem sido absolutamente desastrosas sob diversos ângulos. Falar não parece mesmo ser o dom do gestor de Quixadá, e estaria de bom tamanho se essa fosse a única coisa que ele não conseguisse fazer. Mas não é. Como prefeito, João Hudson é um “Deus nos acuda”.
Em quase um ano e meio de gestão, ainda não foi capaz de apresentar sequer um único projeto de autoria exclusiva de seu governo. Tudo que foi feito em Quixadá, neste governo, é tão somente fruto dos esforços de gestores passados, e olhem que o passado é o que mais os apoiadores do prefeito criticam, porém, continuam vivendo dele, arrastando o que podem de velhos projetos. Nem aquela creche construída no Bairro da Lagoa, entregue perfeitinha pela administração anterior, o atual governo conseguiu colocar para funcionar. É triste, é triste, é triste.
As pessoas foram em peso à Praça José de Barros, não porque elas fossem ruins, sem compromisso com a própria cidade. Não, não foi isso. Foram porque pão e circo dado ao povo, política criada pelos antigos romanos com o objetivo de diminuir a insatisfação popular contra os governantes, funciona infalivelmente. Simples assim. Foi assim em praticamente todas as gestões anteriores em Quixadá e funcionou de novo.
No entanto, afirmar que todas as pessoas presentes naquela praça eram apoiadoras do prefeito e de suas políticas é dar um salto sobre qualquer faísca de inteligência e desafiar qualquer lógica ou senso do ridículo. Prova disso é que quando saiu a pedra número 10 – número fortemente associado à gestão atual -, as vaias não puderam ser contidas. Aliás, os assessores do prefeito sabiam tanto que as pessoas estavam ali por causa do pão e do circo, e não por causa do prefeito, que cuidadosamente impediram que ele fizesse qualquer pronunciamento com medo das vaias. Quer prova mais cabal do que esta? Se um prefeito está em sintonia com seu povo e se as relações dele com o público vão bem, porque temer dirigir-lhe a palavra?
Ocorre que o número extraordinário de pessoas presentes ao bingo passa um recado mais amplo. Nossa sociedade ainda enxerga seus desejos imediatos como sendo mais importantes do que suas necessidades permanentes. Protestar por saúde, educação, projetos estruturantes, desenvolvimento e segurança podem ficar para depois quando há a possibilidade de ganhar motos em um bingo. Simples assim. É uma questão enraizada na cultura na qual os políticos acostumaram as pessoas ao longo do tempo, e será muito difícil que nossa gente se liberte disto. Exceto quando impactos individuais acontecem, tais como a morte de alguém querido por ausência de assistência do poder público, é difícil de outra forma que as pessoas se deem conta da necessidade de agirem com mais responsabilidade.
Sigamos adiante. Na democracia é assim: temos apenas o que escolhemos. Se é bingo que nos satisfaz, então, bingo em nós que tudo se resolve.



REALMENTE O POVO MERECE O GOVERNO QUE TEM, ESSE POVO SÓ QUER ISSO MSM BINGO E FORRÓ……..PARABÉNS AO PREFEITO QUE SABE COMO JOGAR ESSE JOGO SUJO, JOGADA DE MESTRE. AINDA TEM MUITOS QUE ACHAM QUE ELE É UM COITADO…
Bingo, bingo. Quem quer ganhar o milhão? Atenção, quem quer dinheiro? Alôôô Terezinha… Alô Juvenal, se você não rezar na nossa cartilha você vai se dar mal. Esse deve ser o jargão que a maioria desses gestores municipais tem na cabeça: Pensam que o povo não tem capacidade de se libertar dessas armadilhas, esses presentinhos são coisas muito manjadas. Não dá nem para acreditar, mas em pleno terceiro milênio haver tanta “desdemocracia” ou “dezmocracia”. Pessoas assim estão na realidade paradas no tempo e estão atrapalhando ao invés de fazerem o que deveriam, estão no lugar errado. O povo não pode mais sofrer com os atos dos atuais gestores…
Sou filha da terra e acompanho quase que diariamente, as notícias de nossa querida Quixadá se for preciso,irem as ruas todos os dias, VÃO,é preciso que esse homem saí já do poder,pois irá afundar mais ainda.Conto com os Silveira,para que esse homem saia.
PIOR FOI O CIRCO QUE VCS ARMARAM, DR. SE PASSANDO POR PALHAÇO. NA CHAMADA DO 10 HOUVE FOI APLAUSOS AO CONTRARIO DO 13. SE O PREFEITO TIVESSE MEDO DE VAIA NÃO TERIA IDO, E MESMO ASSIM NÃO IMPATAVA DA POPULAÇÃO VAIAR, PQ ELE ESTAVA SEMPRE EXPOSTO AO PÚBLICO. ACEITEM QUE DÓI MENOS, AGORA VCS CHAMAR O PUBLICO PRESENTE DE PALHAÇOS É UM DESRESPEITO COM A DECISÃO DA POPULAÇÃO IR AO UM BINGO OU SER FEITO DE TROUXAS E DE PALHAÇOS COM ESSA POLITICAGEM BARATAS QUE VCS QUEREM FAZETR AS CUSTA DA POPULAÇÃO.
Muitos foram porque não tinham outra opção e por serem mesmos em sua maioria pessoas que não sabem o que realmente está se passando na atual gestão DEZastrada. A maioria foi também pela necessidade de ganhar alguma coisa, já que infelizmente estão desempregadas, endividadas, e um prêmio de mais de mil reais seria muito bom, porém os prêmios foram muito poucos,já que a prefeitura arrecada muito e não vemos grandes obras sendo feitas nesta cidade que justificasse pouco gasto. A grande realidade é que estamos diante de uma gestão (indigestão, pois pouco se faz, não existe sensibilidade, fica já provado que eles, os gestores atuais, esqueceram-se de grande parte da população, no caso os cidadãos necessitados. Eventos como estes são na realidade, desrespeito com os cidadãos conscientes e sem amarras e não analfabetos políticos. Só nos resta dizer para eles que não se atrevam a vir pedir voto nas próximas eleições, porque antes mesmo de eles se elegerem muitos já tinham essa consciência de seria uma verdadeira falácia deles que não iriam governar para o povo, e que se sentiriam donos do poder somente, donos da situação, já que grande do povo se escravizou e aceitou ser enganado, já que eles apenas faziam um jogo de palavras e restava claro que não haveria mudança nenhuma, mas sim um jogo entre eles.