Vários leitores fizeram pesadas críticas por eu ter dito que não havia gostado da abertura da Copa do Mundo. Tenham calma minha gente.
Não foi da atuação dos dançarinos que eu não gostei. Não gostei desde o começo, quando anunciaram que não seria um brasileiro que iria preparar e dirigir o evento. Temos os maiores especialistas nesse tipo de coisa. Lembram do nosso carnaval, que ninguém no mundo consegue repetir nossos feitos? Pois é. Devia ter sido um brasileiro a cuidar de tudo. Tenho certeza que teria sido diferente.
Além disso, não foi das representações artísticas que não gostei. Foi do espectro geral da celebração, ao meu ver pouco animado. Ficou parecendo que não havia muito dinheiro para investir numa abertura melhor, talvez mais moderna e imponente. E dinheiro havia, sim, havia, isso todo mundo sabe.
Depois, aquela música oficial da Copa, com o devido respeito pelas considerações em contrário, só pode ser definida pelo conhecido bordão de um amigo radialista: “é triste, é triste, é triste”. Não tem a mínima conexão com música brasileira. Um pouquinho de samba de gringo na ‘mistureba’ sonora e alguns versos em português cantados por Claudia Leitte, convenhamos, é muito pouco. Aquela bagunça musical, com pop, rap, pancadão e o quase samba, com assobios, palmas e o corinho de “olê, olá”, quis ser tudo, mas não decolou. Simplesmente não pega, não empolga.
Para piorar, Claudinha é tudo de bom, mas tava chochinha. Parecia aquelas coxinhas mal assadas que a gente compra em boteco de beira de estrada com dois dias de sobrevida. Ainda por cima vestida com a roupa do Billy, o Power Ranger azul. Não que ela não tenha luz própria, isso ela tem. Mas o playback não conferiu originalidade e nem deu chance para ela exalar sua alegria, como sempre faz. Não ficou natural.
Sem contar que Jennifer Lopez fazendo cara de mamão azedo, com evidente ar de superioridade, perdendo a cada segundo para Claudia Leite e querendo mais chão para se espalhar, não tava nada legal.
E quem é Pitbull? Vende disco lá na quebrada dele, mas está longe de ser figura de impacto. Ontem, seu papel em cima da bola-palco poderia ter sido feito pelo ator Eri Johnson de amarelinha. Deu saudade de 2010 e o “Waka Waka” de Shakira.
A Rede Globo fez o seu papel para arruinar ainda mais o momento quando registrou por apenas dois segundos aquele que deveria ter sido um dos maiores destaques da abertura: o chute do paraplégico que estava usando o exoesqueleto do Projeto Andar de Novo. Depois, quando a Globo percebeu a burrice que havia feito, botou o Galvão Bueno para comentar algumas vezes a gravação ridícula de dois segundos. Mas tudo bem. Nem todos tem a mesma opinião e muitos gostaram e se sentiram cativados.
Percebi, ao analisar diversos comentários na internet, que a defesa cerrada da apresentação de abertura está vindo principalmente de pessoas ligadas ao PT, como se 
a abertura da Copa dissesse alguma coisa sobre o partido, quando não diz nada. O que considerei bom de tudo mesmo em todo o evento de ontem não teve nada a ver com a abertura: convenhamos, foi bom ver a vibração da Dilma com o gol maravilhoso do Oscar, que a Globo deve ter mostrado por acidente. Aquilo deixou muito tucano com febre alta e aplacou os poucos mal educados que xingaram a presidente algumas vezes. Xingaram, mas estavam no estádio da Copa. Talvez fossem até protestar contra a Copa nas ruas, mas só depois do jogo, é claro. Nível 45.
O que deixa nossa alma lavada é que, apesar de tudo, estamos fazendo a copa acontecer. O maior evento esportivo da história do Brasil e do mundo. Mais de 3 bilhões de pessoas, mais da metade da população do planeta verá o Brasil em suas telas nos próximos dias. E para o bem ou para o mal, adoramos ser vistos, porque temos alegria, força de vontade e um desejo incrível de ser melhores a cada dia. A Copa do Mundo é nossa. Apesar dos pesares, nós a estamos realizando. É ridículo fazer política com a Copa. Política se faz nas urnas. Até lá, somos todos um, é taça na raça e vai que dá Brasil. #Brasil #Hexacampeão
OBS: As opiniões expressas nesta matéria são de inteira responsabilidade do seu autor e não representam, necessariamente, a mesma visão da direção do Sistema Monólitos de Comunicação.
A realidade é que aqueles que são oposição ao atual governo Federal, torcem pelo fracasso do evento, querendo de toda maneira ganhar força para poderem tomar o poder, pois já estão há quase 12 anos sem um presidente deles. Isso não é bom, porque sabemos que não têm mesmo o interesse de mudar o Brasil, ou seja, resolver todos os problemas da população, querem apenas manter seus patrimônios e poder de lucros em suas empresas, bancos, indústrias e etc.