No último dia 08 de maio, a vereadora Rosa Buriti conseguiu aprovar na Câmara Municipal de Quixadá dois requerimentos que acabaram lançando mais luz desfavorável sobre o Poder Executivo.
No requerimento Nº 140, exibido na foto abaixo, a parlamentar solicitou que os vereadores enviassem um ofício ao Prefeito João Hudson e à Secretaria de Planejamento e Finanças, solicitando a prestação de contas ainda do último quadrimestre de 2013, a saber, setembro, outubro, novembro e dezembro, bem como do primeiro quadrimestre de 2014, janeiro, fevereiro, março e abril. Os vereadores querem conhecer os percentuais gastos em saúde e educação, pré-estabelecidos em lei.
No que diz respeito à saúde, por exemplo, a cidade tem o papel de contratar profissionais e garantir um atendimento de qualidade aos cidadãos. A lei determina que 15% de todo o dinheiro que o município arrecada com taxas e impostos sejam usados nos postos, hospitais, etc. É notório que em Quixadá se investe muito mais que isto, porém, quando existem, os serviços continuam sendo prestados com baixíssima qualidade.
Já no requerimento de Nº 141, a parlamentar pede aos vereadores que solicitem do prefeito João o Plano de Execução Financeira do município e, inclusive, que o gestor explique como usará um recurso extra enviado pelo Governo Federal no valor de R$ 637.179,49.
Deixar de prestar contas aos representantes que o povo elegeu como fiscais do executivo é um assunto de extrema gravidade, pois revela não apenas desorganização, mas também falta de transparência, o que pode acabar favorecendo práticas lesivas aos interesses da coletividade. É triste a constatação de que a anunciada “gestão dos novos rumos e da mudança” precisa ser forçada por requerimentos a dizer aos vereadores como anda gastando o dinheiro público.
VEJA CÓPIA DOS REQUERIMENTOS:





O papel do legislativo tem que ser sem amarras e com firmeza sobre todas verbas e recursos federais, que são bastantes expressivos, no entanto não vemos grandes feitos pela maioria dos gestores. É preciso fiscalizar todos atos dos atuais gestores para que não haja nenhum “desperdício” ou desvio dos tais recursos. Olho vivo, olho neles…