As escolas públicas municipais de Quixadá estão com os cofres praticamente vazios e a ordem que parte de todas as diretorias, sob o
comando da Secretaria de Educação, é economizar, não apenas nisto, nem apenas naquilo, mas em tudo.
As escolas encontram dificuldades para manter o ritmo normal de consumo de papel, tinta para impressoras e, em alguns casos, até mesmo de água.
Programas como o Mais Educação tiveram os repasses da segunda parcela de 2014 adiados para os meses após as eleições ou, muito provavelmente, apenas para início de 2015. Ninguém sabe explicar o motivo. Os monitores do programa sofreram reduções absurdas em seus proventos.
OS REPASSES
O dinheiro que mantém as atividades das escolas municipais é repassado pelo governo federal ou estadual diretamente em contas específicas de cada unidade escolar. Conselhos escolares ou unidades executoras administram os montantes, sempre sob a orientação da diretoria de cada regional educacional. Atualmente, materiais, equipamentos e outros subsídios são compartilhados de escola em escola. Quem tem mais, empresta. Quem não tem, pede emprestado. A situação é crítica, comprometendo as expectativas de melhorar o quadro nevrálgico: o aprendizado escolar das crianças e adolescentes.
É neste ritmo que o município tenta sair da quarta pior posição no ranking educacional do Estado do Ceará.


