O Ceará saiu na frente na utilização da energia gerada pelas ondas do mar. A energia elétrica pode ser obtida se for utilizado o movimento oscilatório das ondas. Esta energia é proveniente das ondas do mar.
O aproveitamento energético das marés é obtido através de um reservatório formado junto ao mar, através da construção de uma barragem, contendo uma turbina e um gerador. A captação é realizada nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao do enchimento, e produzindo energia elétrica.
A grande desvantagem é a oscilação do sistema, uma vez que o fornecimento não é contínuo e depende de ações naturais, como o vento para produzir as ondas. Além disso, as centrais de captação requerem cuidados especiais: as instalações não podem interferir na navegação e têm que ser resistentes às tempestades, ao mesmo tempo em que devem ser sensíveis para captar energia de ondas de amplitudes variáveis.
A maioria das instalações de Centrais de energia já existentes são de potência reduzida, situando-se no alto mar ou junto à costa, e para fornecimento de energia elétrica a faróis isolados ou carregamento de baterias de bóias de sinalização. As instalações de centrais de potência média, apenas são interessantes economicamente em casos especiais de geometria da costa. O número de locais no mundo em que esta situação ocorre é reduzido.
Em São Luís do Maranhão, embora haja uma oscilação de maré em torno de 6,8m, a maior do Brasil, tal projeto se torna inviável devido à topografia da região. Por ter um litoral muito recortado não há possibilidade de construção das centrais de captação.
Países como França, Japão e Inglaterra já utilizam este tipo de energia, que tem como característica principal o fato de ser totalmente limpa e renovável.
