Material encontrado no corpo de Alanis é de Casim, confirma exame

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Um exame realizado por legistas da Perícia Forense do Estado do Ceará confirmou que o material recolhido no corpo da criança durante a necrópsia, contém amostras do DNA de Casim

A versão apresentada por Antônio Carlos dos Santos Xavier, o “Casim”, de que não teria sido o autor do estupro e assassinato da menina Alanis Maria Laurindo, 5, encontrada morta no dia 8 de janeiro deste ano, não tem fundamento. Um exame realizado por legistas da Perícia Forense do Estado do Ceará confirmou que o material recolhido no corpo da criança durante a necrópsia, contém amostras do DNA de Casim. O resultado do laudo, que tem caráter conclusivo, foi encaminhado ao delegado Lira Ximenes, do 12º Distrito Policial. A informação é do Jornal O Povo deste sábado (13).

Segundo O POVO apurou, com o exame de DNA está caracterizada a autoria material do delito por parte de Casim e a probabilidade de erro é de 0,001%. Para a análise pericial foram colhidas amostras de sangue, cabelo, esperma, resíduos de roupa e pele do acusado para comparar com o que foi encontrado no corpo e vestimentas da garota Alanis Laurindo.

Uma das comparações se deu por causa do recolhimento de “dois filamentos negros, crespos (pelos pubiano de adulto)”, que estavam aderidos ao abdômen da vítima. O resultado do exame de DNA ficou pronto no último dia 5, quando se completaram 30 dias do estupro e esganamento da criança. Como é praxe em exames do gênero, foi realizada ainda uma contraprova.

De acordo com apuração do O POVO, a nova peça relativa ao crime afasta a versão de inocência apresentada por Casim e de que outras pessoas participaram da cena do crime. Mas não altera o resultado das investigações, pois o delegado Lira Ximenes já havia encaminhado à 2ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua o inquérito. Antônio Carlos foi indiciado por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver.

Ministério Público questiona exame que aponta transtorno mental em Casim
Ontem, o promotor Sílvio Lúcio C. Correia Lima afirmou em ofício enviado ao juiz Luiz Bessa Neto, da Vara de Execução Penal e Corregedoria dos Presídios, que não aceitava a tese de que Antônio Carlos Xavier tem transtornos mentais. O acusado, segundo Sílvio Lúcio, é um “maníaco sexual“.

Para o promotor, Casim “possui inteligência aguçada. Por isso, opinei pela manutenção da pena (por um estupro e tentativa de homicídio anterior ao de Alanis) para que não seja transformada em medida de segurança”, escreveu Sílvio Lúcio C. Lima.

Um exame, realizado por uma equipe multidisciplinar, constatou que o acusado seria portador de “transtorno de personalidade antissocial”. E verificou ainda que ele apresenta indício de periculosidade e que foi violentado sexualmente por um vizinho aos seis anos de idade, o que lhe provocou trauma e revolta. O estuprador está preso na Casa de Privação Provisória da Liberdade III, em Itaitinga.

Fonte: O POVO

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