PSDB minimiza crescimento de Dilma em pesquisa

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Líderes do PSDB consideraram neste domingo (28) “natural” e “previsível” o crescimento das intenções de voto na pré-candidata à presidência pelo PT e ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Segundo pesquisa Datafolha, a petista atingiu 28% das intenções de voto e reduziu de 14 para quatro pontos percentuais a distância que a separava do seu principal rival, o governador José Serra (PSDB), que tem 32%.

Na avaliação dos tucanos, o bom desempenho da ministra é fruto da superexposição de sua candidatura, que foi lançada oficialmente pelo PT, a sua aparição ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa do partido no horário eleitoral gratuito de rádio e TV, além de sua presença constante em viagens para inaugurar obras pelo País.

“Ela teve uma projeção muito grande. O momento favoreceu a ela”, afirmou o líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA). “Mas a despeito de toda essa exposição, o Serra continua liderando as pesquisas de intenção de voto sem fazer nenhuma campanha”, completou.

Para os tucanos, as intenções de voto em Serra voltarão a subir assim que ele lançar sua candidatura à sucessão de Lula, no fim deste mês.

“Hoje só existe uma pessoa fazendo campanha ao lado do presidente Lula: a ministra Dilma. Portanto é natural que só ela cresça”, disse o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP). “O Serra nem saiu candidato ainda”, argumentou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM).

O deputado Jutahy Magalhães Junior (PSDB-BA) observou ainda que Serra foi o único dos pré-candidatos à presidência que não apareceu na televisão no horário partidário gratuito. Além de Dilma, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e a senadora Marina Silva (PV-AC) apareceram na televisão. “O Serra foi o único que não teve mídia eletrônica”, disse Jutahy.

Os tucanos também creditam o crescimento de Dilma Rousseff na pesquisa de intenção de voto a uma série de fatores adversos que atingiram seus aliados. É o caso das enchentes em São Paulo e da cassação do mandato decretada, e logo depois revogada, do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (DEM). “Mas a Dilma tem menos combustível para queimar do que nós. O Brasil não está preparado para pegar uma pessoa que nunca foi nada e eleger”, afirmou Arthur Virgílio.

Fonte: Abril.com




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