O Delegado de Polícia Civil da cidade de Cedro, Adriano Félix, fechou a Faculdade Leonardo da Vinci, que teria o nome de Uniasselvi e sede em Indaial (SC).
A “faculdade” funcionava na Escola do Francisca de Jesus Cavalcante da rede municipal de ensino e pelo menos quatro mulheres apontadas como vitimas do golpe já foram ouvidas pela autoridade policial.
Adriano já suspeitava da ilegalidade e aprofudou investigações com os inspetores da Polícia Civil Branco, Pinheiro e Júnior Pernambucano.
A operação foi batizada de “Faculdade Pirata” e o coordenador da mesma e professor Reginaldo Caetano de Souza, de 32 anos, foi preso. Com ele, o delegado recolheu um computador, apostilas e contratos fraudulentos.
A polícia apurou que cada aluno pagava, mensalmente, R$ 200,00 e que, no último dia 1º de março, a faculdade pirata completou o seu primeiro ano de atividade, segundo o delegado, ilícita no município.
Tudo foi descoberto a partir da desconfiança do policial civil Jeferson Tiago, pois sua irmã Mônica Tatiane da Silva, de 23 anos, era uma das estudantes. Ela e mais três foram ouvidas pelo delegado Adriano Félix o qual chegou a conclusão que se tratava de um golpe.
As outras depoentes foram as “universitárias” Claudiana Costa de Araújo, de 27, Cícera Maria Fernandes, de 28, e Joicy Kelly da Costa, de 24 anos. Todas residentes em Cedro e já estavam se preparando para fazer estágios.
O delegado descobriu ainda que a Uniasselvi, a qual seria a mantenedora da faculdade em Cedro, desconhecia o funcionamento de um curso seu no interior do Ceará.
A direção da universidade garantiu não ter ramificações dos seus cursos acadêmicos pelo Nordeste. A polícia está aprofundando ainda mais as investigações por acreditar em mais gente envolvida no golpe.
Reginaldo foi autuado em flagrante por estelionato, falsidade ideológica e crime contra os direitos autorais. O mesmo esta preso na cadeia pública de Cedro à disposição da justiça.
Fonte: Miséria