Autoridades de saúde investigam morte de pesquisadora da Fiocruz

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Neide Miyazaki morreu no Rio após chegar dos EUA.
Ela e o marido foram internados com sintomas de gripe.

Uma pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz morreu vítima de uma doença misteriosa. Ela chegou de viagem no domingo (21), foi internada na segunda-feira (22) com sintomas de uma forte gripe e morreu na noite de quarta-feira (24). O marido da pesquisadora também foi internado.

A viagem de férias do casal terminou no domingo. Os dois chegaram num voo que veio dos Estados Unidos. Na segunda-feira com sintomas de gripe, Pedro e Neide Miyazaki decidiram procurar a emergência de um hospital particular na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Neide foi levada diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Pedro para a semi-intensiva. Os médicos suspeitavam que eles estivessem com a gripe A H1N1. O quadro de Neide se agravou muito e, na quarta, ela morreu. Segundo o hospital, Pedro está fora de perigo e internado num quarto comum.

Resultado de exame deve sair em cinco dias
A Fundação Oswaldo Cruz coletou amostras de sangue do casal e o resultado deve sair em cinco dias. Mas o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, que conversou com a vice-presidente da Fio Cruz, informou que os primeiros resultados dos exames descartaram a nova gripe.

Neide tinha 51 anos, era pesquisadora do departamento de microbiologia da Fiocruz. Durante o velório, na tarde desta quinta (25), parentes e amigos não quiseram dar entrevistas. O corpo será cremado no sábado.

A Secretaria municipal de Saúde também confirmou que os laudos preliminares deram negativo para o vírus H1N1, mas disse que, por enquanto, vai monitorar o caso e esperar o resultado final dos exames para tomar providências. O Ministério da Saúde disse também que só vai se manifestar depois que souber a causa da morte da pesquisadora.

O Brasil já registrou 45 óbitos provocados pela nova gripe neste ano, de acordo com levantamento feito, com as secretarias da Saúde de 25 estados e do Distrito Federal. A reportagem não conseguiu contato com o governo do Amapá.

Fonte: G1




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