Tumulto na sessão da Câmara de Juazeiro

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A sessão ordinária da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte virou baderna na tarde desta terça-feira e o presidente José de Amélia Júnior não teve outro caminho senão suspender os trabalhos.

O revezamento em vaias por parte dos apoiadores da oposição e da situação inviabilizou o primeiro encontro após o recesso adotado para a Semana Santa.

Com isso, prejuízos para o Poder Executivo que estava devolvendo a mensagem da Reforma Administrativa e esta não começou tramitar.

O tumulto foi iniciado por um requerimento verbal feito pelo vereador Tarso Magno solicitando investigação em uma licitação para compra de combustíveis vencida por um posto localizado na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

Ele questionou se em Juazeiro não havia postos para abastecer os carros da Prefeitura Municipal quando foi vaiado e aplaudido, ao mesmo tempo pelos contendores de ambas as facções presentes ao plenário.

O vereador Roberto Sampaio, que retornou ao parlamento após deixar a Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Públicos, pediu a palavra para dar explicações e foi advertido pelo presidente Zé de Amélia Júnior que o Regimento Interno não permitia apartes aos requerimentos verbais no que foi vaiado pelos apoiadores da situação.

Sampaio insistiu e, nesse caso, já eram aplausos enquanto informava que a licitação tratava do abastecimento dos carros que fazem o transporte de pacientes para o TFD (Tratamento Fora do Domicílio) levando-os para a capital.

Antes, Roberto Sampaio retrucava contra o presidente afirmando que naquele parlamento não se podia “falar a verdade” e os ânimos se exaltaram.

Houve troca de insultos entre os dois em meio às vaias que se estenderam para o vereador Darlan Lobo ao avisar que o presidente poderia formalizar uma denúncia junto à procuradoria sobre o que considera pressão por parte de ocupantes de cargos comissionados no executivo.

O próprio Darlan reclamou do comportamento da platéia e pediu respeito.

O mesmo procedimento foi adotado pelo presidente Júnior, mas sem êxito. Ele insistiu no pedido de silêncio e igualmente de respeito. Quando percebeu que a situação estava sem controle e inviabilizava o prosseguimento da sessão, o presidente decidiu encerra os trabalhos.

Fonte: Miséria




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