O governador Cid Gomes manterá o discurso de que só falará de sucessão em junho, mas na reunião que terá com a prefeita Luizianne Lins na próxima segunda, 12, insinuará as bases do acordo eleitoral para manter a aliança com a prefeita Luizianne Lins.
Cid cederá a vaga de vice-governador para o PT, e o escolhido será acatado independente do nome. E a candidatura do ex-ministro José Pimentel ao Senado deve ser esquecida.
A proposta do governador Cid Gomes inclui o sim ao preferido da prefeita Luizianne Lins, o ex-secretário Valdemir Catanho para ser seu companheiro de chapa. Só que as duas vagas de senador não estarão disponíveis para o PT.
Cid veta a candidatura de José Pimentel e vai apoiar a reeleição do senador Tasso Jereissati e a eleição do deputado federal Eunício Oliveira.
O projeto de reeleição do governador Cid Gomes é um resgate da União do Ceará do século passado, quando Virgílio Távora foi ungido governador nas urnas de 1962.
Cid seria candidato de uma ampla base partidária que incluiria no mesmo palanque os inimigos mortais : a prefeita Luizianne Lins e o senador Tasso Jereissati.
Com a chapa fechada – Cid-Catanho, e no Senado – Tasso e Eunício – o governador Cid Gomes deixará claro ao PT que se o partido recusar esses termos de acordo estará liberado a seguir seu próprio caminho.
Contudo, Cid acredita que essa possibilidade inexiste pois contaria com a simpatia do presidente Lula para essa articulação, principalmente se a candidatura do irmão, deputado federal Ciro Gomes, ao Planalto for rifada.
Fonte: Donizete Arruda
