Deputado vai pedir CPI para apurar a saúde de Fortaleza

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O deputado João Jaime (PSDB) ocupou a tribuna do Plenário 13 de Maio, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (15/04), para comunicar que vai pedir a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a situação da saúde publica na Capital e na Região Metropolitana Fortaleza (RMF). “Se há omissão dos administradores, não pode haver omissão nossa”, disse.

A iniciativa do parlamentar é decorrente de inúmeros problemas verificados na saúde pública, entre eles o incêndio que aconteceu semana passada no hospital Instituto Doutor José Frota (IJ).

João Jaime pediu mais ações do Ministério Público, no sentido de reforçar a responsabilidade do município e não “deixar Fortaleza à míngua na saúde pública”.

Ele fez críticas à atual administração da cidade e destacou manchetes de jornais que mostravam o descaso da saúde pública com população. “O próprio secretário de Saúde de Fortaleza declarou que estava operando no limite”, alertou.

João Jaime lamentou, ainda, a postura de Luizianne Lins que “sequer dedicou sua atenção com uma palavra a esse problema de saúde que passa Fortaleza”.

Ele lembrou, ainda, da passagem da ex-ministra e candidata à Presidência da República, Dilma Roussef, que veio receber um título de cidadania de Fortaleza.

Nas palavras dele, enquanto ela estava hospedada no hotel mais caro e fazendo política, pessoas da periferia estavam morrendo e sofrendo nos postos de saúde.

“Fortaleza está cansada de tanta politicagem. Estamos operando no limite. Quem é o culpado se não o administrador maior do município?”, questionou ele, pedindo que a prefeita “desça do palanque e tenha responsabilidade, cuidando da Saúde de Fortaleza”.

Os deputados tucanos Fernando Hugo, Moésio Loiola e Marcos Cals apartearam o pronunciamento de João Jaime.

Hugo afirmou esperar que os parlamentares façam um “trabalho gigantesco” na CPI. “Essa é a CPI da cidadania. Em Fortaleza, quando tem médico não tem coordenador, quando tem coordenador, não tem remédio”, criticou.

Moésio, por sua vez, declarou que Fortaleza “já está operando fora totalmente do limite”. Ele lamentou o caso de uma senhora que morreu no posto de saúde por falta de atendimento médico: “o que a gente cobra da prefeita é responsabilidade e sensibilidade”.

Marcos Cals, por fim, questionou como um município que faz um investimento em festas não pode melhorar as condições de atendimento de saúde à população. “Vamos contribuir para que se aperfeiçoem as condições de saúde de Fortaleza e da Região Metropolitana”, disse ele, se referindo a instalação da CPI.




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