Encontro de negócios deve gerar R$ 30 milhões para MPEs

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O XIV Encontro Internacional de Negócios do Nordeste, realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae-CE), termina hoje com uma expectativa de movimentar R 30 milhões em negócios.

O evento, que reuniu 263 empresas, sendo 180 nordestinas e 83 investidores de 15 países da Europa, África e América Latina, colocou na vitrine produtos de destaque da Região Nordeste, como vestuário, artesanato e bebidas artesanais. O encontro ocorre desde a última quarta-feira, no Centro de Negócios do Sebrae, na Praia de Iracema.

Os acordos comerciais realizados durante a rodada de negócios devem ser colocados em prática em curto a médio prazos. “Nem sempre os contratos são protocolados durante o evento. Muitos conversam aqui para depois assinar os compromissos“, explicou a articuladora da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae/CE, Monica Tomé.

Este é o caso de Jonathan Lima, sócio da marca de roupas Seamong, que fica no município cearense de Iguatu. “Ainda estamos negociando preços para exportação. Mas já encaminhamos vendas para Costa Rica, Ilhas Caribenhas e Dinamarca“, relata.

Oportunidade
O dono do alambique Brejo dos Bois, Lenildo Amorim da Silva, veio do interior de Alagoas, Região de Junqueiro, para buscar parcerias no Ceará. “É sempre uma oportunidade. Para os médios e pequenos empresários é difícil exportar, por isso vale pena participar de rodadas de negócios promovidas pelo Sebrae“, disse logo após fechar um contrato de R 50 mil em exportação de mel para a Europa.

Lenildo ressalta um ponto importante que é a capacidade de produção dos fornecedoras. “Agora que assinei contrato preciso adequar minha empresa para atender a demanda. Acredito que isso não seja problema, basta redefinir processos“, afirma. Aurélio de Almeida, empresário da Natucoco, indústria cearense que produz água de coco em copo plástico, é estreante no evento. Ele vai aproveitar a rodada de negócios para primeiro realizar contatos e depois pensar em exportação. “No futuro vamos dar prosseguimento aos negócios“, explica. O produtor da Cachaça Engenho Água Doce, Mário Ramos de Andrade Lima, da cidade de Vivência, em Pernambuco, diz que o evento está dentro da expectativa. “Temos três negócios bem próximos de fechar“, diz e afirma que as vendas giram em R 180 mil. Ele lembra que a comitiva de Pernambuco é a maior, com 38 expositores.

Fonte: O POVO




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