Aliança PT-PMDB depende da retirada da candidatura de Pimentel

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No início da semana a ex-ministra Dilma Rousseff, em um jantar, convidou o presidente da câmara dos deputados Michel Temer para ser seu companheiro de chapa.

Contudo, segundo o jornal Folha de São Paulo, houve uma reviravolta e a oficialização do nome de Temer como vice de Dilma, que estava marcada pro dia 15 de maio, foi adiada.

O adiamento é para que o PMDB pressione o PT para resolver algumas questões locais.

Os prinicipais embates entre os dois partidos são nos estados de Minas Gerais, Pará e Ceará.

Em Minas o PMDB acredita que a situação já é considerada praticamente resolvida, pois o próprio presidente Lula está pressionando para que o PT apoie o ex-ministro Hélio Costa.

Os principais problemas são no Pará onde o deputado Jader Barbalho ainda não se acertou com a Governador Ana Júlia Carepa, que é candidata a reeleição. E no Ceará, pois o deputado Eunício Oliveira não aceita a candidatura do ex-ministro José Pimentel.

O problema maior é que o ex-ministro José Dirceu entende que o PT já cedeu demais, e defende que o partido tenha candidato em Minas e lance Pimentel ao Senado no Ceará.

Após o jantar Temer confirmou o adiamento do encontro afirmando que o o partido precisa “chegar à convenção com muita tranquilidade em relação à aliança” e que ele e Dilma “terão que fazer um esforço para fazer um ajustamento definitivo nos Estados”.




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