PF identifica corpos dos seis jovens mortos em Luziânia

- por
  • Compartilhe:

O Instituto de Criminalística da Polícia Federal (PF) concluiu nessa segunda-feira os laudos dos exames de DNA realizados para identificar os corpos dos seis jovens mortos em Luziânia no início deste ano. O resultado do trabalho, iniciado há dois meses, ainda não foi divulgado.

Os laudos serão entregues hoje ao delegado da Polícia Civil, Juracy José Pereira, e ao Ministério Público de Goiás. Em nota, a PF disse que encerrou sua participação no caso, informando que, se necessário, caberá à Polícia Civil de Goiás realizar novas investigações.

Os corpos dos seis jovens foram encontrados em uma fazenda a 2 km de Luziânia, cidade da região do Entorno de Brasília.

Os corpos só começaram a ser localizados no dia 10 de abril, após a PF e a Polícia Civil prenderem o pedreiro Ademar Jesus da Silva, que confessou os crimes e revelou o local onde os jovens estavam enterrados. Dias depois de ser preso, Adimar foi encontrado morto na cela. Segundo a Polícia Civil, o pedreiro teria se enforcado usando uma corda feita por ele.

Jovens de Goiás
Entre os dias 30 de dezembro de 2009 e 22 de janeiro deste ano, seis jovens com idades entre 14 e 19 anos desapareceram em Luziânia, a 196 km da capital Goiânia (DF), no entorno do Distrito Federal. O caso ganhou repercussão nacional e foi investigada, além da polícia, pela CPI do Desaparecimento de Crianças e Adolescentes, da Câmara dos Deputados.

O paradeiro dos jovens só foi solucionado na manhã de sábado, 10 de abril, quando o pedreiro Ademar de Jesus Silva, 40 anos, foi preso acusado de estuprar e matar os rapazes. Ele mostrou à polícia o local onde estavam os corpos dos garotos e, em entrevista, se disse arrependido e afirmou que pensava no sofrimento dos familiares dos jovens mortos. O pedreiro também declarou que foi vítima de abusos sexuais no passado e disse que cogitou o suicídio após a repercussão das mortes.

Fonte: Agência Brasil




Deixe seu comentário

Os comentários do site Monólitos Post tem como objetivo promover o debate acerca dos assuntos tratados em cada reportagem.
O conteúdo de cada comentário é de única e exclusiva responsabilidade civil e penal do cadastrado.