O prefeito de Juazeiro do Norte, Manoel Santana reuniu a imprensa na manhã de hoje para falar sobre as acusações que dois dos seus seguranças sejam os responsáveis pelo sequestro e tortura do jornalista Gilvan Luiz, no dia 20 de maio deste ano.
Bastante tenso Santana disse que vem sendo vítima de uma perseguição política ferrenha e acredita numa possível armação para prejudicar sua administração.
Santana afirmou que “sou contra a violência, isso foge aos meus princípios. Desde o início de minha administração vendo sofrendo uma perseguição implacável por alguns órgãos de imprensa e ainda acredito numa armação para desestabilizar minha administração”.
Ao iniciar a coletiva, Santana fez uma indagação aos presentes, perguntando quem seria beneficiado com a atual situação. Ele assegurou que os deputados Manoel Salviano e Vasques Landim são os mais beneficiados em tudo. “Eles estão tirando proveito político da situação e vão deitar e rolar em cimo de tudo que está acontecendo”, disse o prefeito, assegurando que “os dois deputados são experientes nesse tipo de atitude”.
Ao ser indagado sobre as declarações do delegado Levi Leal, dando conta que os dois Guardas Municipais que fazem sua segurança são acusados, Santana voltou a afirmar que sempre foi contra agressões.
O prefeito disse ainda que “os meus direitos procuro na justiça e condeno qualquer tipo de violência”, Em dado momento o prefeito juazeirense chegou a questionar o rumo das investigações e disse que “tenho o maior respeito pelo delegado e acredito que ele vai chegar aos verdadeiros culpados”.
Sempre se referindo a uma possível armação para prejudicá-lo, o prefeito Santana acrescentou que tem sofrido uma perseguição muito grande por parte da TV Verde Vale, de propriedade do deputado Manoel Salviano, desde que assumiu a administração de Juazeiro do Norte.
“Constantemente sou bombardeado com criticas infundadas sobre o meu trabalho. Se alguém tem interesse em me prejudicar, são meus adversários que dia e noite me criticam”, disse.
Finalizando Santana foi enfático e ressaltou que “ninguém do nosso grupo, amigo, político, partido ou governo seria capaz de fazer uma coisa dessas”.
Fonte: Roberto Bulhões
