Movimento da Cidadania pela Vida intensifica campanha no 2º turno

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Antes das eleições, o Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto lançou a campanha “A vida depende de seu voto”, com o objetivo de convencer o eleitor a escolher somente candidatos que defendam a vida desde a concepção até a morte natural. Passada a escolha de deputados e senadores, o Movimento quer, agora, o posicionamento dos candidatos à Presidência sobre a questão da legalização do aborto no Brasil.

“O tema ‘defesa da vida’ foi fundamental para que houvesse segundo turno nas eleições para presidente do Brasil. Agora, o Movimento vai intensificar o diálogo com os dois candidatos para saber de forma mais clara o que pensam sobre a legalização do aborto no País”, diz Luís Eduardo Girão, integrante da Executiva do Movimento.

Para reforçar a campanha, Luís Eduardo informa que o Movimento vai estimular o debate sobre o assunto nas escolas, universidades, igrejas e vários outros setores da sociedade. E o mais importante: “Vamos procurar as assessorias dos dois candidatos à Presidência da República e pedir uma posição, por escrito, com relação a descriminalização do aborto no Brasil”.

Projeto propondo a descriminalização do aborto tramita em Brasília, o que tem feito o Movimento se articular para barrar a proposta. “87% da população brasileira é contra a legalização do aborto”, argumenta Luís Eduardo, referindo-se a uma pesquisa realizada pelo Datafolha na qual 71% dos entrevistados se manifestaram contrários à interrupção da gravidez, e 87% consideram que o procedimento é moralmente errado.

Luís Eduardo ressalta que o projeto já foi rejeitado na Comissão de Seguridade Social e Família e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. Mas a tramitação continua. Nesse processo, não só o apoio dos parlamentares está sendo buscado pelo Movimento. O que o(a) futuro(a) presidente pensa a respeito vai pesar, daí a mobilização dos organizadores da campanha “A vida depende do seu voto”.

Observa Luís Eduardo que analistas políticos mostraram que, na reta final do primeiro turno, os eleitores procuraram saber melhor a opinião dos candidatos à Presidência sobre temas polêmicos. “Muitos migraram os votos diante da falta de consistência e das contradições de alguns candidatos com relação ao aborto”, afirma.

Mais informações: Luís Eduardo Girão, da Executiva Nacional do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto – fone: (85) 3244.1094.

Fonte: Agência da Boa Notícia




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