Justiça informa que interdição do IPPS foi determinada em março

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O titular da Vara de Execução Penal e Corregedoria de Presídios (VEP) do Fórum Clóvis Beviláqua, juiz Luiz Bessa Neto, informou, nesta segunda-feira (18/10), que já determinou, no dia 3 de março deste ano, a interdição do Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), com o prazo de dois anos para a desativação da unidade.

A afirmação do magistrado visa esclarecer informações divulgadas na imprensa local, no último fim de semana, de que a Ordem dos Advogados do Brasil – secção do Ceará (OAB/CE) iria solicitar a interdição imediata do IPPS.

“O ideal seria a interdição imediata, mas ela não é possível porque nós não temos penitenciária disponível para transferir os presos. A solução que se impôs foi a interdição assistida, que tem a virtude de impedir a entrada de novos presos na unidade”, afirmou.

Ainda segundo o juiz Luiz Bessa Neto, no mês de março, quando foi determinada a interdição, o Instituto Penal contava com quase 1.400 presos. De acordo com o magistrado, esse número foi reduzido para cerca de 900.

A Colônia Agropastoril do Amanari, que também teve a interdição determinada, em novembro de 2009, com o mesmo prazo, já reduziu o número de internos, de 1.700 para 143.

As condições das duas unidades interditadas “inviabilizam a perspectiva da ressocialização e reinserção sadias do preso à família e à comunidade”, frisou.




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