Câmara aprova comissão para cassar os mandatos do Prefeito e do Vice de Senador Pompeu

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Foi aprovada pelos vereadores de Senador Pompeu, durante sessão na Câmara Municipal na noite desta terça-feira, dia 16, a formação de uma Comissão Processante, que deve emitir parecer sobre a cassação ou não do prefeito afastado, Antônio Teixeira de Oliveira, e do vice, Flávio Mendes de Carvalho, ambos do PT. O prazo para o parecer é de até 90 dias. Durante esse tempo, o prefeito permanece afastado.

A votação era para ter acontecido na semana passada, mas a sessão da último da última sexta-feira, dia 09, terminou em tumulto. Por conta disso, o presidente da Câmara Municipal de Senador Pompeu, vereador Chico Pinheiro, também do PT, suspendeu o processo de leitura do requerimento que pedia a instalação da Comissão Processante.

Posteriormente, acatada a solicitação da Comissão Processante, feita pela presidente do diretório municipal do PSDB, Lúcia Aquino, o requerimento, então, teve êxito no fim da noite desta terça-feira.

Os dois votos contra a cassação foram dos presidente da Câmara, Chico Pinheiro, e do vereador Mendes. Todos os outros votaram a favor da saída do prefeito e do vice.

Luz desligada

Durante a sessão, houve tumulto. Algumas pessoas chegaram a desligar a energia elétrica do prédio da Câmara, mas esta logo foi restabelecida. Depois do incidente, a polícia retirou todos os curiosos presentes do plenário, a pedido do presidente da Casa, restando apenas os vereadores.

Acusações

O prefeito e o vice-prefeito de Senador Pompeu estão presos desde o fim do mês de junho no quartel do Corpo de Bombeiros, em Fortaleza. Eles e mais 29 pessoas são acusados de lavagem de dinheiro, desvio de verba pública e crime de peculato, além de fraude em licitações de obras.

Vice-prefeito controlava

Os depoimentos colhidos pela Procuradoria de Combate aos Crimes Contra a Administração Pública (Procap) apontam o vice-prefeito de Senador Pompeu, Luiz Flávio Mendes de Carvalho, conhecido como “Luizinho do Inharé”, como o responsável pelo controle do esquema de desvio de dinheiro público.

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), ele controlava o recebimento e o repasse dos recursos públicos desviados.

Fonte: jangadeiro on line




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