Rompimento ou mera estratégia política em Quixadá?

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A verdadeira política é feita em cima de causas e não de coisas?

Difícil saber o que verdadeiramente se passa na cabeça dos políticos. As articulações são as mais variadas. A recente movimentação política (troca-troca de partidos) ocorrida na terra dos monólitos, nos chama atenção para alguns pontos. senão vejamos.

O prefeito de Quixadá trocou de partido saiu do PT e se filiou ao PSB. Para que isso pudesse ocorrer sem receio de perder o mandato aconteceu, indiscutivelmente, um acordo político. Ou seja, que tipo de acordo e com quem esse acordo foi feito?

Seria mais cômodo o prefeito Rômulo migrar para um partido homologado recentemente, sem a ameaça de perder o mandato, o que foi feito pelo seu irmão, o presidente da câmara, vereador Cleber Junior.

Vale ressaltar que no inicio da administração houve um acordo escabroso entre o atual e o ex-prefeito de Quixadá. Acordo esse que somente trouxe malefícios na condução da gestão, e que por conseguinte respingou nos serviços prestados a população, que pouco foi beneficiada.

Vamos a algumas interrogações, quem nos garante que ao invés do rompimento anunciado, exista, na verdade um grande acordão, afinal PSB e PT, no Ceará, são unha e carne. Em virtude dessa união seria fundamental ter na administração de Rômulo alguns petistas? Afinal são partidos aliados.

Mais porque manter em cargos importantes exatamente os apadrinhados de Ilário, que vem insistentemente insinuando que Rômulo vem fazendo uma administração desastrosa. Isso é, no mínimo, incoerência para quem anunciou, trocando de partido, um rompimento.

Na verdade temos que acreditar que houve um rompimento, por que mais um acórdão, com certeza, não seria tolerado pela população.

Em contra partida, com esse “suposto” rompimento quem mais saiu lucrando foi a oposição, que cresceu vertiginosamente.

O PSD, partido recentemente criado, e que têm em seus quadros nomes expressivos para concorrer na eleição de 2012, a cada dia recebe importante adesões. Uma grande aliança deverá ocorrer com outros partidos, com isso teremos, indiscutivelmente, uma grande disputa pela prefeitura no próximo ano.

A oposição dispõe de terreno fértil para seu discurso: ficha suja, gaiolas fantasmas, acordo que não teve a anuência da população, caminhões clonados, determinação para a indústria da multa,verba para a ampliação do hospital que se tornaram em meras colunas, já corroídas pelo tempo, a estrada do cedro sem ciclovia, a falência no sistema de saúde e muitos outros argumentos que serão pratos cheios em 2012.




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