Por pouco incêndio não acaba em tragédia em Madalena

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Por volta das três horas e trinta minutos da madrugada deste sábado, dia 14, logo após um apagão registrado no município de Madalena, a cabeleireira Josélia de Araújo de Sousa Rodrigues, proprietária do salão de beleza Jô Cabeleireira, acordou com um barulho proveniente das dependências do seu estabelecimento.

Ao levantar para verificar o que estava acontecendo, deparou-se com a explosão de um aparelho de TV e o fogo já se alastrando pelo interior do salão e da residência. Além do aparelho de TV, foram destruídos DVD, receptor, vitrine, lavatório e vários outros equipamentos que estavam no local.

Diante da cena digna de filme de terror, a cabeleireira em desespero tratou de retirar sua filha, de apenas 06 anos de idade, que dormia em um dos cômodos da residência, assim como uma motocicleta, que se encontrava guardada das dependências do salão.

De acordo com Josélia, sua maior preocupação naquele momento era salvar a vida da sua filha, e também retirar a motocicleta do local do incêndio, para que este não tomasse proporções ainda maiores em função da explosão da motocicleta, que continha bastante gasolina no tanque.

As chamas que se alastravam no salão de beleza e na residência, só foram debeladas com o auxílio de funcionários da limpeza pública da cidade, que naquele horário passavam pelo local.

Durante a manhã do sábado, dia 14, a cabeleireira foi até a sede do destacamento policial do município, onde funciona a unidade policial, ali registrou Boletim de Ocorrência.

Tendo em vista que o escritório da Coelce não abre aos sábados, Josélia ligou para a central de atendimento da empresa, e após relatar o drama que está passando, lhe acarretando sérios prejuízos financeiros, em razão da destruição dos seus equipamentos de trabalho e aparelhos eletrônicos, e também diante da impossibilidade de atender sua clientela, ouviu como resposta do atendente da Coelce, que Josélia deveria aguardar 08 dias, até que a empresa mandasse realizar uma pericia.

E até lá, como ficará a situação desta trabalhadora que batalha diariamente para manter com dignidade sua família, tendo que aguardar 08 dias com seu estabelecimento e sua residência totalmente destroçados.

Será que a elasticidade do prazo é com o intuito de fazer com que a vítima resolva não aguardar, e realize a limpeza do local e destrua as provas de que na verdade o fato foi provocado por um curto circuito provocado pelas constantes oscilações e quedas de energia que estão sendo registradas na região?

Vale ressaltar que a argumentação de que o problema poderia ter sido causado internamente na residência, não tem consistência, considerando o fato da cidade de Madalena e muitas localidades do interior do município terem sofrido um blecaute no inicio da noite da sexta-feira. dia 13, permanecendo até as primeiras horas da madrugada deste sábado, dia 14.

 

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