Ex-prefeito de Quixadá poderá ter que devolver mais de 600 mil aos cofres públicos

- por
  • Compartilhe:

O ex-prefeito de Quixadá, Ilário Marques, está envolvido em mais um problema sobre devolução de dinheiro aos cofres públicos.

Ilário Marques que já responde ação na justiça estadual, na justiça federal, na justiça do trabalho, agora está sendo acusado pelo ministério da saúde de não ter executado o serviço de ampliação do Hospital Dr Eudásio Barroso em Quixadá.

Técnicos do Ministério da Saúde vieram inspecionar a obra de ampliação do Hospital Dr. Eudásio Barroso, e elaboraram um relatório de verificação “in loco” referente a obra.

Segundo o relatório do ministério, que foi realizado em fevereiro deste ano, o convênio teria o valor total de R$ 2.850.000,00 (dois milhões oitocentos e cinquenta mil reais) e teve início em 31/12/2004.

Ainda de acordo com os técnicos no dia 02/06/2006 foi liberado o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), e no dia 01/11/2006 foi liberada outra parcela no mesmo valor. Portanto para a obra o ministério liberou o valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais).

Em várias oportunidades nossa reportagem informou que com esse valor o ex-prefeito Ilário Marques teria levantado 13 (treze) colunas, e sempre alertávamos: onde teria ido parar o dinheiro investido?

Agora o relatório do Ministério da Saúde concluiu que apenas 4,6% da obra teria sido realizada, ou seja, foi realmente investido na obra o referente a apenas pouco mais de 100.000,00 (cem mil reais), isso de acordo com os cálculos dos técnicos.

No relatório o Ministério da Saúde exige que a prefeitura restitua o valor de R$ 276.605,20 (duzentos e setenta e seis mil, seiscentos e cinco reais e vinte centavos) para a conta do convênio.

E mais, caso a administração municipal não realize a devolução e reinicie a obra, o mais breve possível, o ministério pede que sejam devolvidos, também, o valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) que foram liberados em 2006 para a realização da obra.

Portanto pelo fato do ex-prefeito não ter realizado o obra a prefeitura poderá ser obrigada a devolver o valor de R$ 676.605,20 (seiscentos e setenta e seis mil, seiscentos e cinco reais e vinte centavos).

O prefeito Rômulo Carneiro já anunciou que está acionando, judicialmente, o ex-prefeito Ilário Marques, para que, como responsável pela aplicação do dinheiro, ele devolva todos os valores ao erário municipal.

Quem sofre com todo esse descaso com o dinheiro público é a população que atualmente conta com um hospital totalmente sucateado, quando, segundo o ministério a obra encontra-se paralisada desde novembro de 2006, e já devia estar pronta atendendo melhor a população carente do município.

Seria muito importante que o ministério público fosse acionado para garantir que o ex-prefeito realmente possa devolver o dinheiro que, segundo o relatório do ministério, não foi utilizado na ampliação do hospital, e possa garantir que, caso tenha sido desviado para outra finalidade, haja realmente uma punição para esse tipo de conduta.




Comentários

Os comentários abaixo não representam a opinião do Monólitos Post; a responsabilidade é do autor da mensagem.
  1. APOSTO QUE AINDA VÃO VOTAR NELE PRA PREFEITO PRA ELE TERMINAR DE ENCHER OS BOLSOS… O POLVO SE FINGE DE CEGO MAIS O MEU VOTO ELE NÃO TEM.

  2. ISSO É UMA VERGONHA PARA Á POLÍTICA DE QUIXADÁ.E AÍ SERÁ QUE VAI DA SAMBA.

  3. e olhe, paulo antonio e demais leitores, se esse cidadão não sair candidato a prefeito.êta brasilsinho desmoralizado.

  4. ai sua porra!!! nos aki pagando por isso..vc deveria e ser lixado..caraio…

  5. Vejam que curioso, esse cidadão pode tudo em quixadá e a justiça fica só olhando.

    Isso é um imenso absurdo, 13 colunas por 400 mil, é brincar com a cara do povo.

    Podem apostar que ele não vai devolver um centavo desse dinheiro, justiça só existe pros pobres, e esse cara tá é milionário.

    Aguardem que todos irão ver que nada irá lhe acontecer.

  6. Que situação!

Deixe seu comentário

Os comentários do site Monólitos Post tem como objetivo promover o debate acerca dos assuntos tratados em cada reportagem.
O conteúdo de cada comentário é de única e exclusiva responsabilidade civil e penal do cadastrado.