Nem um nem outro: Quixadá e as mazelas do convívio com a corrupção

- por
  • Compartilhe:

O município de Quixadá, no sertão central do Ceará, vive momentos conturbados na sua política local.

Todos nós temos consciência hoje de que o Ministério Público vem travando uma verdadeira batalha contra a corrupção e a improbidade administrativa, por meio de mecanismos legais, entre o órgão e os demais atores legitimados, com a efetiva participação da sociedade civil no processo.

Embora a vulnerabilidade à corrupção não seja característica única do aparelhamento estatal, atingindo também, a esfera privada, o enfoque teórico do trabalho situou-se mais fortemente no âmbito da organização estatal.

Utilizando o método dialético, abordou-se os impactos negativos que a corrupção imprime à sociedade, minando a dignidade dos indivíduos, corroendo a democracia e deteriorando os serviços públicos.

Enfatizou-se o papel do Ministério Público, enquanto agente de transformação social, na prevenção das práticas corruptas, mediante articulação de políticas públicas que promovam o fortalecimento dos valores éticos da sociedade.

Era comum muitos cometerem atos de corrupção e bradarem que não iria dar em nada. Outrora era fácil tomar conhecimento que prefeitos saíam com o talão de cheques da prefeitura no bolso do paletó e promoviam escandalosas farras com o dinheiro do povo. Hoje a coisa é bem diferente.

E por falar em corrupção a nossa cidade vem há muito sendo manchete de jornais, de gestores acusados de práticas delituosas com o dinheiro publico. A gestão atual passa por uma crise institucional, na visão das pessoas, algo sem precedentes. Gestores afastados acusado de atos de corrupção, que voltam e novamente são denunciados pelos mesmos atos. Um absurdo vergonhoso.

Mais as denúncias de possíveis atos de corrupção na bela Quixadá não são de hoje. Lamentavelmente, em anos anteriores a nossa querida cidade foi também manchete de gestores acusados de improbidade administrativa, falsificação de documentos públicos e outros males que lesam o erário. Na eleição passada o retrato fiel da falsa moralidade. Candidatos que tiverem seus nomes no rol dos “FICHA LIMPA” ou seja, a ficha mais suja do pau de galinheiro, hoje arrotam honestidade. Será? O fato é que muitos candidatos tiveram que recorrer a tal da liminar para poderem seguir em frente.

Na verdade a população está passando Quixadá a limpo, não estão mais esperando pela justiça, mais fazendo justiça com as próprias mãos, ou seja, votando mais conscientemente.

Temos que colaborar com a justiça, temos que deletar de vez os maus políticos, aqueles que só pensam em se locupletar, pensando que o povo é muleta, os tem debaixo do braço.




Comentários

Os comentários abaixo não representam a opinião do Monólitos Post; a responsabilidade é do autor da mensagem.
  1. A grande realidade é que a maioria das pessoas são de princípio analfabetos políticos, são pessoas que não tem opinião própria, não têm princípio,a maioria da população é fácil de ser enganada, muitos só esperam as coisas nas mãos, são pessoas acomodadas, que trabalham mais só para comer e beber, isso é uma realidade e na verdade todos são escravizados, dominados por uma elite pessoas que se apoderam do poder e não têm compromisso com a população, são pessoas que se acham merecidas, iluminadas, e sendo assim, muitos, pela incapacidade cultural, serão sempre colonizados, deixando de ser um verdadeiro cidadão…precisamos agir de forma pacífica, mas de uma forma que qualquer políticos falso, que só se lembra de você em época de eleição, que quer comprar o seu voto,seja reprovado e excluído da política, isso não é tão difícil de ser feito, e quem não tem opinião própria procure aprender, procure estudar e se afastar de más pessoas, enfim, há muito que ser feito para evitar que a corrupção mão exista ou quase não exista….o pior cego é aquele que não quer enxergar…

  2. um otimo texto, só me pergunto e sinto falta desse enfoque na materia, nos ultimos anos, 10, 12, 16 0 Ministerio publico estava dormindo???? o q pensar de tantas açoes somente agora, qndo basta uma pesquisa pra se ver o rol de crimes comentidos pelos antecessores?????

  3. “Temos em Quixadá uma classe política totalmente desacreditada, de um partido ou de outro. É preciso nós como sociedade observar bem o movimento dos nossos políticos que tentam voltar e na verdade não são mais merecedores do nosso voto, por que quando tiveram no poder foram acusados pela justiça de cometerem atos ilícitos e que agora chegam com um discurso oportunista falando em ética,liberdade, moralidade pública. Quixadá precisa urgente fazer um novo pacto social,criar um novo município, uma nova realidade”.
    Portanto, eu acredito em uma grande possibilidade de mudança e de renovação política nas próximas eleições.
    Vamos despertar sair da inércia, dizer aos corruptos que não dá mais para suportar tanta ladroagem, afinal somos nós que sofremos com o descaso do poder público.
    Todos sabem que a raiz das mazelas está na forma como a política é tratada neste País. Os partidos políticos que são liderados por uma minoria oligárquica que determina os rumos da nação, de acordo com os interesses pessoais. Nesse momento comparo o nosso querido Quixadá como um paciente que está sentindo dor, e que é necessário se fazer um auto diagnóstico e passar um remédio que lhe possa curar.

  4. OLHA, EU CONCORDO EM PASTE COM SEU TEXTO, SÓ TENHO QUE INDAGA O SEGUINTE>

    DA PARA DIZER QUE O POVO LIMPOU O QUIXADÁ USANDO COMO EXEMPLO OS VOTOS DADOS A ESSES ADMINISTRADOR QUE AI ESTÃO?

    SERÁ QUE O VOTO DA QUELES QUE VOTARAM NO GESTOR ATUAL FOI BEM FOCANDO PARA A CHAMADA LIMPEZA DE QUIXADÁ?

    SERÁ QUE OS QUE GRITAVAM ALTO SEREM FICHA LIMPA, SERÁ QUE NO MOMENTO ERAM LIMPO DE DENUNCIAS MAIS SUJOS DE INTENSÕES OU PORQUE NUNCA TINHA ASSUMIDO CARGOS PÚBLICOS?

    MAIS NO RESTANTE DO SEU TEXTO PARABÉNS.

Deixe seu comentário

Os comentários do site Monólitos Post tem como objetivo promover o debate acerca dos assuntos tratados em cada reportagem.
O conteúdo de cada comentário é de única e exclusiva responsabilidade civil e penal do cadastrado.