Quixeramobim: C

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Em sessão bastante movimentada e tensa na manhã desta quarta-feira, dia 07, a Câmara Municipal de Quixeramobim, no sertão central do Ceará, rejeitou por 10 votos a 3  a representação do Ministério Público para instauração de processo de impeachment contra o prefeito municipal Cirilo Pimenta (PSD), o vice-prefeito Tarso Borges, e os vereadores Ana Edna Leite Leitão, Claudinha Borges e Idelbrando Rocha.

A votação foi nominal e estabelecida por ordem alfabética. Os vereadores Antonio Filho, François Saldanha, Clébio Pavone, Everardo Júnior, Liduína Leite, Fátima Vasconcelos, José Helan, Maninho Coelho, Carlinhos Massa e Terezinha Pimentel, votaram contra a aprovação da representação. Já os vereadores da oposição, Paulo Ferreira, Rômulo Filho e Teodomiro Neto, votaram a favor.

Muitos curiosos que se aglomeraram nas dependências do Salão Paroquial, sede provisória das sessões da Câmara Municipal, para acompanhar a sessão que foi marcada por vaias e aplausos do público presente. Polícia Civil, Polícia Militar e Ronda do Quarteirão fizeram a segurança no local e a Autarquia Municipal de Trânsito de Quixeramobim isolou o trecho da Rua Monsenhor Salviano Pinto que dá acesso ao Salão Paroquial.

Os vereadores da oposição lamentaram a reprovação do projeto. Em rápidas palavras, o vereador da base aliada, Maninho Coelho (PMDB), afirmou: “Deixe que a justiça faça justiça”.

Dos quinze vereadores, apenas 13 votaram. O vereador Edson Nogueira (PT) não compareceu por problemas de saúde. O 15º voto seria da vereadora Cristina Pimenta (PSB), impedida de votar pelo regimento interno da Câmara, por ser irmã de Cirilo Pimenta.

Após a sessão ordinária, simpatizantes da atual gestão se aglomeraram em frente ao Paço Municipal para comemorar a decisão da Câmara. Os manifestantes trajavam blusas e cartazes do manifesto “#ForaIgor”, um movimento promovido por internautas descontentes com a atuação do Ministério Público no município.

 

 

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