Dilma tem 85% de chances de ser reeleita, afirma gigante da pesquisa

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Que ela é favorita, ninguém duvida. Mas a empresa de pesquisa Ipsos, uma das maiores do mundo, já quantifica para seus poderosos clientes o quão favorita a vencer Dilma é: ela tem 85% das chances. Em visita ao Brasil, Clifford Young, diretor de pesquisas sobre o setor público da Ipsos, afirma que Dilma só perde a eleição se surgirem “curingas” — um apagão de grandes proporções, uma organização de Copa do Mundo inquestionavelmente ruim ou um escândalo de corrupção, por exemplo.

Brazil's President Dilma Rousseff embraces outgoing President Luiz Inacio Lula da Silva outside Planalto Palace in BrasiliaO trabalho da Ipsos é dizer o resultado das eleições antes de elas acontecerem. Não é à toa que seu slogan é “Ninguém é imprevisível”. Para fazer isso, o diretor da Ipsos elegeu a aprovação do governo como o indicador mais importante para prever reeleições ou vitória de governistas nas eleições de sucessão. O governo federal hoje tem aprovação de 56%, segundo dados do Ibope do fim de 2013. Isso está dentro da faixa que Clifford chama de desejo de continuidade. Ela vai de 55% de aprovação para cima.

dilma-povo-aprovac3a7c3a3o-recordeDe 39% para baixo, a indicação é de que a população quer mudanças. Nesse caso, as estatísticas da Ipsos mostram que em 250 eleições  pelo mundo, o presidente ou seu candidato perde na esmagadora maioria das vezes. Entre 40% e 54% de aprovação, a situação é intermediária. Sugerir quem é o ganhador se torna altamente imprevisível — contrariando o slogan da Ipsos. “Nessa faixa de aprovação, o desempenho dos candidatos de oposição é muito mais determinante”, diz Clifford. Por isso mesmo, hoje Clifford  imagina que mesmo que Aécio Neves ou Eduardo Campos acertem no tom e façam uma boa campanha, nenhum deles conseguirá derrotar Dilma.

Já não se pode dizer o mesmo sobre 2018. “Se eu fosse candidato, iria preferir concorrer na próxima eleição”, diz ele. A explicação é a mudança na agenda dos eleitores, cada vez mais voltada para a qualidade dos serviços públicos do que para o assistencialismo. “Essa mudança na agenda tende a renovar a safra de políticos”. Clifford acha difícil que esse efeito já determine o resultado da eleição presidencial de 2014, mas certamente será um dos fatores mais importantes das eleições seguintes. De todo modo, nenhuma previsão é final. A Ipsos costuma cravar um resultado para seus clientes entre abril e maio, quando acham que a margem de segurança é maior. Até lá, se não surgir nenhum curinga, você já sabe o que eles vão dizer.

Fonte: Revista EXAME




Comentários

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  1. Dilma é a melhor opção para o Ceará e o Nordeste, esses outros candidatos já sabemos que fazem parte de uma jogo de só querer desenvolver aqueles estado do Sul e do Sudeste e Pernambuco, enfim são candidatos paus mandados pelos grandes empresários, grandes banqueiros, industriais e políticos serviçais da elite que vive mamando nas tetas do governo.

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