Madalena: Operação “Caixa Preta” afasta prefeito e mais 26 agentes públicos

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O Ministério Público do Estado do Ceará e a Polícia Civil deflagraram, na manhã desta terça-feira (25), a Operação Caixa Preta nos Municípios de Madalena, Boa Viagem, Tauá e Fortaleza, em cumprimento a ordens judiciais proferidas pela Vara Única da Comarca de Madalena. Durante coletiva, no período da tarde, os promotores de Justiça atuantes no caso explicaram a participação dos envolvidos em possíveis fraudes que somam quase R$ 7 milhões em licitações.

          Foram deferidos pelo Poder Judiciário todos os 27 pedidos de afastamento de cargos públicos formulados pelo Ministério Público, pelo período de 180 dias, incluindo do prefeito municipal Zarlul Kalil Filho, todos os secretários municipais (dentre os quais está a primeira-dama Sandra Kalil e a ex-prefeita Antônia Lobo Pinho Lima), membros da Comissão de Licitação e Assessores Jurídicos, incluindo o procurador-geral do Município.
          De acordo com a ordem judicial, o vice-prefeito deverá ser empossado imediatamente, em sessão extraordinária a ser designada pela Câmara Municipal. Foram também cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, bem como decretado o bloqueio dos ativos financeiros, a indisponibilidade dos bens de todos os réus e a quebra dos sigilos bancário e fiscal. Durante o cumprimento dos mandados, cinco pessoas foram presas por porte ilegal de arma.
          As ordens judiciais são fruto de pedido formulado pelo Ministério Público em uma ação cautelar de improbidade administrativa, que investiga fraudes em licitações do Município de Madalena entre os anos de 2013 e 2014, cujos contratos somam a importância de R$ 6.965.199,88. As investigações estão sendo conduzidas pelos promotores de Justiça Alessandra Loreto (titular da Comarca de Madalena), Gustavo Jansen, Igor Pinheiro, André Clark, Iuri Rocha e Patrick de Oliveira, com apoio logístico do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).
          A comissão de promotores de Justiça designados para o caso continuará em Madalena durante toda a semana. Como há indícios da participação do prefeito, que por ser autoridade municipal tem direito a foro privilegiado, o caso deverá ser remetido e também investigado pela Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (PROCAP).



Comentários

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  1. Senhores promotores o que estar havendo em Quixadá que o caso e muito mas grave e o prefeito continua atuando como si nada tivesse acontecendo.MP faça alguma coisa urgente pele nossa cidade.Já estar mais que na hora de agir.

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