Por Jards Nobre
É incrível como o quixadaense só perde enquanto cidadão!
Já faz tempo que perdeu o direito de atravessar um cruzamento sinalizado com segurança — além de as faixas de pedestres terem ido embora sem ter sido substituídas, não há um só momento em que os semáforos estejam abertos para o transeunte atravessar com segurança — e agora perde o direito de caminhar por muitos trechos de calçada, porque o comércio está tomando de conta das vias PÚBLICAS.
Cadeiras e mesas de estabelecimentos comerciais se alastram pela praça da biblioteca, pela praça do Chalé, pelas calçadas da Rodrigues Júnior, da Epitácio Pessoa e — pasmem! — pela avenida Plácido Castelo, diminuindo o asfalto livre para a passagem dos carros!
É impressionante como as pessoas se apossam do espaço público para lucro próprio, mas mais impressionante ainda é existirem cidadãos que, tendo consciência de que isso é um erro, ainda saem de suas casas à noite para comer sentados nessas mesas postas na calçada. Além da negligência com a própria saúde, ainda contribuem para o desrespeito com o espaço público, com a coletividade. Se põem mesas nas calçadas, é porque há quem nelas se sente!
Depois, reclama-se da corrupção dos políticos e do país em que se vive!
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VEJA TAMBÉM: Aos poucos, Praça José de Barros, em Quixadá, vai se transformando em calçadão comercial
E empatar dos comerciantes de lucrarem! Não pode. Afinal estes contribuíram com campanhas.
Esperar essa consciência da população, seja consumidor seja empresário, é complicado quando não se tem uma educação que forme cidadãos.
E além de coibir o trânsito dos pedestres os empresários estão lucrando ($$$) as custas de espaço público sem dar nenhuma contrapartida para a sociedade. Não tem coragem nem de aguar uma árvore sequer da praça.
Teve um caso do rapaz do churrasco que matou o pé de benjamim de tanto acender churrasqueira embaixo.
Resta ao executivo tomar providências para sanar esses problemas. Se multasse resolveria dois problemas, arrecadação para o município e livre trânsito para os pedestres.
Os meus parabéns e respeito ao idealizador da mais do que justa matéria, por outro lado, o que esperar dos nossos representantes, se juntamente à gestão municipal e o legislativo fizeram “vista grossa” e transformaram o espaço do calçadão central, defronte à casa do povo num verdadeiro mercado livre?…
Dá a impressão de que todos estão testando se a Cidade está sem lei mesmo.
Ao que parece, foi contatado que sim; a cidade está realmente sem lei.
Caro Jards, Há muito observo isso em Quixadá.E é uma pena as pessoas não terem consciência da Realidade em que vivem,o quixadaense só se preocupa com o consumismo capitalista moderno não se importando com Educação, Cultura e Consciência Política. Tudo isto em um País onde se faz protestos violentos por causa de 0,10 centavos no Aumento da Passagem de Ônibus e há um silêncio generalizado com a corrupção que destrói nosso País.